segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Santos Inocente

Missa em Salvador marca festa do Santos Inocentes

Celebração acontece na segunda (28), na Igreja da Santíssima Trindade.
Cerimônia será as 9h e vai ser presidida pelo arcebispo Dom Murilo Krieger.

Do G1 BA
Dom Murilo Krieger celebra missa em Salvador (Foto: Reprodução / TV Bahia)Dom Murilo Krieger celebrará missa dos Santos
Inocentes (Foto: Reprodução / TV Bahia)
Uma missa será realizada na segunda (28) para marcar a festa dos Santos Inocentes, em Salvador. A cerimônia ocorre às 9h, na Igreja da Santíssima Trindade, e será ministrada pelo Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger.
A festa dos Santos Inocentes acontece em memória das crianças assassinadas a pedido do rei Herodes quando procurava por Jesus recém-nascido. A missa celebra ainda a vida, segundo as informações da Arquidiocese. Este ano, a celebração foca na posição da igreja contra a redução da maioridade penal e o aumento do tempo de internação.

Santos Inocente

Os Santos Inocentes

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Os Santos InocentesA festa de hoje também é um convite a refletirmos sobre a situação atual desses milhões de “pequenos inocentes”
A festa de hoje, instituída pelo Papa São Pio V, ajuda-nos a viver com profundidade este tempo da Oitava do Natal. Esta festa encontra o seu fundamento nas Sagradas Escrituras. Quando os Magos chegaram a Belém, guiados por uma estrela misteriosa, “encontraram o Menino com Maria e, prostrando-se, adoraram-No e, abrindo os seus tesouros, ofereceram-Lhe presentes – ouro, incenso e mirra. E, tendo recebido aviso em sonhos para não tornarem a Herodes, voltaram por outro caminho para a sua terra. Tendo eles partido, eis que um anjo do Senhor apareceu em sonhos a José e disse-lhe: ‘Levanta-te, toma o Menino e sua mãe e foge para o Egito, e fica lá até que eu te avise, porque Herodes vai procurar o Menino para o matar’. E ele, levantando-se de noite, tomou o Menino e sua mãe, e retirou-se para o Egito. E lá esteve até à morte de Herodes, cumprindo-se deste modo o que tinha sido dito pelo Senhor por meio do profeta, que disse: ‘Do Egito chamarei o meu filho’. Então Herodes, vendo que tinha sido enganado pelos Magos, irou-se em extremo e mandou matar todos os meninos que havia em Belém e arredores, de dois anos para baixo, segundo a data que tinha averiguado dos Magos. Então se cumpriu o que estava predito pelo profeta Jeremias: ‘Uma voz se ouviu em Ramá, grandes prantos e lamentações: Raquel chorando os seus filhos, sem admitir consolação, porque já não existem'” (Mt 2,11-20) Quanto ao número de assassinados, os Gregos e o jesuíta Salmerón (1612) diziam ter sido 14.000; os Sírios 64.000; o martirológio de Haguenau (Baixo Reno) 144.000. Calcula-se hoje que terão sido cerca de vinte ao todo. Foram muitas as Igrejas que pretenderam possuir relíquias deles.
Na Idade Média, nos bispados que possuíam escola de meninos de coro, a festa dos Inocentes ficou sendo a destes. Começava nas vésperas de 27 de dezembro e acabava no dia seguinte. Tendo escolhido entre si um “bispo”, estes cantorzinhos apoderavam-se das estolas dos cônegos e cantavam em vez deles. A este bispo improvisado competia presidir aos ofícios, entoar o Inviatório e o Te Deum e desempenhar outras funções que a liturgia reserva aos prelados maiores. Só lhes era retirado o báculo pastoral ao entoar-se o versículo do Magnificat: Derrubou os poderosos do trono, no fim das segundas vésperas. Depois, o “derrubado” oferecia um banquete aos colegas, a expensas do cabido, e voltava com eles para os seus bancos. Esta extravagante cerimônia também esteve em uso em Portugal, principalmente nas comunidades religiosas.
A festa de hoje também é um convite a refletirmos sobre a situação atual desses milhões de “pequenos inocentes”: crianças vítimas do descaso, do aborto, da fome e da violência. Rezemos neste dia por elas e pelas nossas autoridades, para que se empenhem cada vez mais no cuidado e no amor às nossas crianças, pois delas é o Reino dos Céus. Por estes pequeninos, sobretudo, é que nós cristãos aspiramos a um mundo mais justo e solidário.

domingo, 27 de dezembro de 2015

Mensagem de Natal

Queridos irmãos e irmãs, bom Natal!
Jesus, o Filho de Deus, o Salvador do mundo, nasceu para nós. Nasceu em Belém de uma virgem, dando cumprimento às profecias antigas. A virgem chama-se Maria; o seu esposo, José.
São as pessoas humildes, cheias de esperança na bondade de Deus, que acolhem Jesus e O reconhecem. Assim o Espírito Santo iluminou os pastores de Belém, que acorreram à gruta e adoraram o Menino. E mais tarde o Espírito guiou até ao templo de Jerusalém Simeão e Ana, humildes anciãos, e eles reconheceram em Jesus o Messias. «Meus olhos viram a salvação – exclama Simeão – que ofereceste a todos os povos» (Lc 2, 30-31).
Sim, irmãos, Jesus é a salvação para cada pessoa e para cada povo!
A Ele, Salvador do mundo, peço hoje que olhe para os nossos irmãos e irmãs do Iraque e da Síria que há tanto tempo sofrem os efeitos do conflito em curso e, juntamente com os membros de outros grupos étnicos e religiosos, padecem uma perseguição brutal. Que o Natal lhes dê esperança, como aos inúmeros desalojados, deslocados e refugiados, crianças, adultos e idosos, da Região e do mundo inteiro; mude a indiferença em proximidade e a rejeição em acolhimento, para que todos aqueles que agora estão na provação possam receber a ajuda humanitária necessária para sobreviver à rigidez do inverno, retornar aos seus países e viver com dignidade. Que o Senhor abra os corações à confiança e dê a sua paz a todo o Médio Oriente, a começar pela Terra abençoada do seu nascimento, sustentando os esforços daqueles que estão ativamente empenhados no diálogo entre Israelitas e Palestinianos.
Jesus, Salvador do mundo, olhe para quantos sofrem na Ucrânia e conceda àquela amada terra a graça de superar as tensões, vencer o ódio e a violência e embarcar um caminho novo de fraternidade e reconciliação.
Cristo Salvador dê paz à Nigéria, onde – mesmo nestas horas – mais sangue foi derramado e muitas pessoas se encontram injustamente subtraídas aos seus entes queridos e mantidas reféns ou massacradas. Invoco paz também para outras partes do continente africano. Penso de modo particular na Líbia, no Sudão do Sul, na República Centro-Africana e nas várias regiões da República Democrática do Congo; e peço a quantos têm responsabilidades políticas que se empenhem, através do diálogo, a superar os contrastes e construir uma convivência fraterna duradoura.
Jesus salve as inúmeras crianças vítimas de violência, feitas objeto de comércio ilícito e tráfico de pessoas, ou forçadas a tornar-se soldados; crianças, tantas crianças vítimas de abuso. Dê conforto às famílias das crianças que, na semana passada, foram assassinadas no Paquistão. Acompanhe todos os que sofrem pelas doenças, especialmente as vítimas da epidemia de Ebola, sobretudo na Libéria, Serra Leoa e Guiné. Ao mesmo tempo que do íntimo do coração agradeço àqueles que estão trabalhando corajosamente para assistir os doentes e os seus familiares, renovo um premente apelo a que sejam garantidas a assistência e as terapias necessárias.
Jesus Menino. Penso em todas as crianças assassinadas e maltratadas hoje, seja naquelas que o são antes de ver a luz, privadas do amor generoso dos seus pais e sepultadas no egoísmo duma cultura que não ama a vida; seja nas crianças desalojadas devido às guerras e perseguições, abusadas e exploradas sob os nossos olhos e o nosso silêncio cúmplice; seja ainda nas crianças massacradas nos bombardeamentos, inclusive onde o Filho de Deus nasceu. Ainda hoje o seu silêncio impotente grita sob a espada de tantos Herodes. Sobre o seu sangue, estende-se hoje a sombra dos Herodes do nosso tempo. Verdadeiramente há tantas lágrimas neste Natal que se juntam às lágrimas de Jesus Menino!
Queridos irmãos e irmãs, que hoje o Espírito Santo ilumine os nossos corações, para podermos reconhecer no Menino Jesus, nascido em Belém da Virgem Maria, a salvação oferecida por Deus a cada um de nós, a todo o ser humano e a todos os povos da terra. Que o poder de Cristo, que é libertação e serviço, se faça sentir a tantos corações que sofrem guerras, perseguições, escravidão. Que este poder divino tire, com a sua mansidão, a dureza dos corações de tantos homens e mulheres imersos no mundanismo e na indiferença, na globalização da indiferença. Que a sua força redentora transforme as armas em arados, a destruição em criatividade, o ódio em amor e ternura. Assim poderemos dizer com alegria: «Os nossos olhos viram a vossa salvação».

Papa Francisco

Mensagem de Natal

FELIZ NATAL
O Natal costuma ser sempre uma ruidosa festa; entretanto se faz necessário o silêncio, para que se consiga ouvir a voz do Amor.
Natal é você, quando se dispõe, todos os dias, a renascer e deixar que Deus penetre em sua alma.
O pinheiro de Natal é você, quando com sua força, resiste aos ventos e dificuldades da vida.
Você é a decoração de Natal, quando suas virtudes são cores que enfeitam sua vida.
Você é o sino de Natal, quando chama, congrega, reúne.
A luz de Natal é você quando com uma vida de bondade, paciência, alegria e generosidade consegue ser luz a iluminar o caminho dos outros.
Você é o anjo do Natal quando consegue entoar e cantar sua mensagem de paz, justiça e de amor.
A estrela-guia do Natal é você, quando consegue levar alguém, ao encontro do Senhor.
Você será os Reis Magos quando conseguir dar, de presente, o melhor de si, indistintamente a todos.
A música de Natal é você, quando consegue também sua harmonia interior.
O presente de Natal é você, quando consegue comportar-se como verdadeiro amigo e irmão de qualquer ser humano.
O cartão de Natal é você, quando a bondade está escrita no gesto de amor, de suas mãos.
Você será os “votos de Feliz Natal” quando perdoar, restabelecendo de novo, a paz, mesmo a custo de seu próprio sacrifício.
A ceia de Natal é você, quando sacia de pão e esperança, qualquer carente ao seu lado.
Você é a noite de Natal quando consciente, humilde, longe de ruídos e de grandes celebrações, em silêncio recebe o Salvador do Mundo.
Um muito Feliz Natal a todos que procuram assemelhar-se com esse Natal.

domingo, 1 de novembro de 2015

A santidade de todos os santos

Hoje, a Igreja não celebra a santidade de um cristão que se encontra no Céu, mas sim, de todos. Isto, para mostrar concretamente, a vocação universal de todos para a felicidade eterna
“Todos os fiéis cristãos, de qualquer estado ou ordem, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade. Todos são chamados à santidade: ‘Deveis ser perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito’ “(Mt 5,48) (CIC 2013).
Sendo assim, nós passamos a compreender o início do sermão do Abade São Bernardo: “Para que louvar os santos, para que glorificá-los? Para que, enfim, esta solenidade? Que lhes importam as honras terrenas? A eles que, segundo a promessa do Filho, o Pai celeste glorifica? Os santos não precisam de nossas homenagens. Não há dúvida alguma, se veneramos os santos, o interesse é nosso, não deles”.
Sabemos que desde os primeiros séculos os cristãos praticam o culto dos santos, a começar pelos mártires, por isto hoje vivemos esta Tradição, na qual nossa Mãe Igreja convida-nos a contemplarmos os nossos “heróis” da fé, esperança e caridade. Na verdade é um convite a olharmos para o Alto, pois neste mundo escurecido pelo pecado, brilham no Céu com a luz do triunfo e esperança daqueles que viveram e morreram em Cristo, por Cristo e com Cristo, formando uma “constelação”, já que São João viu: “Era uma imensa multidão, que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas” (Ap 7,9).
Todos estes combatentes de Deus, merecem nossa imitação, pois foram adolescentes, jovens, homens casados, mães de família, operários, empregados, patrões, sacerdotes, pobres mendigos, profissionais, militares ou religiosos que se tornaram um sinal do que o Espírito Santo pode fazer num ser humano que se decide a viver o Evangelho que atua na Igreja e na sociedade. Portanto, a vida destes acabaram virando proposta para nós, uma vez que passaram fome, apelos carnais, perseguições, alegrias, situações de pecado, profundos arrependimentos, sede, doenças, sofrimentos por calúnia, ódio, falta de amor e injustiças; tudo isto, e mais o que constituem o cotidiano dos seguidores de Cristo que enfrentam os embates da vida sem perderem o entusiasmo pela Pátria definitiva, pois “não sois mais estrangeiros, nem migrantes; sois concidadãos dos santos, sois da Família de Deus” (Ef 2,19).
Neste dia a Mãe Igreja faz este apelo a todos nós, seus filhos: “O apelo à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade se dirige a todos os fiéis cristãos.” “A perfeição cristã só tem um limite: ser ilimitada” (CIC 2028).

Dia de todos os Santos

1º de Novembro

Essa celebração teve origem em Antioquia no Oriente no século IV, e foi introduzida no Ocidente em Roma no século VI.
Várias foram as razões para realizar essa festa: resgatar a lembrança daqueles cujo nomes foram omitidos por falta de documentos e que somente são conhecidos por Deus, alcançar, por sua intercessão, as graças de que necessitamos e ter sempre presente esses modelos de conduta, a fim de imitá-los.
Deus prometeu de fato dar a eterna bem-aventurança aos pobres no espírito, aos mansos, aos que sofrem e aos que têm fome e sede de justiça, aos misericordiosos, aos puros de coração, aos pacíficos, aos perseguidos por causa da justiça e a todos os que recebem o ultraje da calúnia, da maledicência, da ofensa pública e da humilhação. Hoje todos esses Santos que tiveram fé na promessa de Cristo, a despeito das fáceis seduções do mal e das aparentes derrotas do bem, alegram-se e exultam pela grande recompensa dada por um Rei incompreensivelmente misericordioso e gênero, DEUS. Os Santos são amigos eficazes, pois a vontade deles e totalmente semelhante à de Deus, manifestada em Cristo, único Senhor deles e nosso.
Essa celebração presta homenagem também a todos os Santos desconhecidos, sem nome, que pareceram presença inútil no mundo, mas que carregaram em silêncio a marca do Filho do homem, ou seja a cruz. Para Deus, os Santos são amados todos do mesmo modo, pois o que conta não é a irradiação do testemunho dado na terra pelo mais lembrado ou pelo mais escondido deles, mas a fidelidade e o amor que somente Deus conhece.
Esta festa quer homenagear a multidão dos Santos que estão na glória de Deus e são para todos nós motivo de imensa alegria, pois são irmãos e irmãs nossos que souberam viver em Cristo e, pela graça de Deus, alcançaram a plenitude da vida eterna.

O significado do dia de Todos os Santos

Todos os anos, a 1 de novembro, a Igreja católica honra todos os santos, conhecidos e desconhecidos. É um dia em que aproveita para recordar que a santidade não está “reservada a uma elite” e que todos os homens são chamados à santidade.

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Eucaristia

Realmente, um post sobre a Santa Ceia (ou Última Ceia, como preferem alguns) pode ser só mais um post sobre a Santa Ceia, mas um blog sobre Milão, sem um post de uma das maiores obras de arte do mundo, orgulho dessa cidade, é um blog pela metade.
Na verdade, não acredito que eu tenha muito a acrescentar ao que já foi dito e escrito sobre a obra prima de Leonardo Da Vinci, mas eu já tinha prometido um post sobre a obra quando dei dicas de COMO VISITAR A SANTA CEIA e, no último sábado, acompanhei um grupo de amigos em uma visita guiada. Para mim foi a quarta visita em 11 anos, mas é sempre uma emoção.
A obra foi encomendada pelo então duque de Milão, Ludovico Il Moro, para decorar uma das paredes do refeitório do monastério dos padres domenicanos de Santa Maria delle Grazie, que ele pretendia transformar em mausoléu de família.
Realizada entre 1494-1498, a obra ficou logo famosa. Além da perspectiva perfeita, que prolonga a sala em 1/3, a grande sacada de Leonardo foi ter escolhido um momento peculiar do Evangelho de João, quando Jesus anuncia: um de vocês me trairá (até então as santas ceias tradicionais representavam Judas isolado, já como traidor e eram solenes, mas estáticas).
Santa Ceia Toscana
Santas Ceias tradiocinais toscanas com Judas isolado do outro lado da mesa
E é aí, que a obra do gênio toscano se trasforma quase em uma fotografia, com os 12 apóstolos reagindo de maneira diferente, segundo a própria personalidade, ao anúncio de Jesus.
Leonardo, um artista a 360 graus e um dos expoentes máximos do Umanismo do século 15, era interessado em retratar a realidade e como grande estudioso de anatomia, consegue representar as reações físicas e emocionais mais profundas com uma perfeição espetacular.
A Santa Ceia de Leonardo da Vinci Milao
A obra prima de Leonardo da Vinci (1498)
A obra que vemos hoje é resultado de um restauro que durou 20 anos (1979-1999) e que teve como principal objetivo recuperar o recuperável.
A Santa Ceia, nos seus mais de 500 anos, não teve vida fácil. Por decisão do próprio Leonardo, que queria mais liberdade para corrigir certos detalhes durante a realização, a obra não foi feita com a técnica do afresco. Para experimentar, o pintor tratou a parece como se fosse um quadro e usou a técnica a seco, com uma tinta oleosa. Já no final do trabalho, em 1498, o pintor observou as primeiras rachaduras no canto da obra. O fato de a parede ser a do lado Norte, mais exposta a umidade e confinar com a cozinha dos padres, não ajudou no processo de conservação.
Ao longo dos séculos sucessivos a obra passou por vários restauros (leia-se repinturas) ao ponto dos restauradores dos anos 70-90 terem encontrado 7 camadas dos mais variados materiais das intervenções anteriores (incluindo cola). Foi também durante os últimos restauros que encontraram na cabeça de Jesus um prego, usado para marcar o ponto de fuga usado por Leonardo para compor a perspectiva perfeita da obra.
restauro santa ceia milao
Detalhes do restauro da obra. Detalhes dos pés trazidos à luz depois de 20 anos.
Durante o domínio de Napoleão em Milão, no século 18, o refeitório foi usado como estábulo e comos se não bastasse, em agosto de 1943, durante os bombardeios da Segunda Guerra Mundial, o complexo de Santa Maria delle Grazie foi quase que completamente destruído. As paredes laterais do refeitório não resistiram; a Santa Ceia, protegida por poucos sacos de areia, ficou em pé.
Coberta posteriormente por um telão, ainda passará alguns anos a céu aberto, exposta ao sol, chuva e poluição, antes que a cidade e seus monumentos sejam reconstruídos.
Santa Ceia Bombardeios Milao 1943
A obra coberta por uma tela depois dos bombardeios de 1943
Depois de toda essa história, só posso dizer que visitar essa maravilha do Renascimento Italiano é uma das melhores coisas que você pode fazer em Milão e requer uma boa dose de organização na reserva dos bilhetes (pelo menos 3 meses de antecedência), mas a emoção é garantida.
A obra não foi a única de Leonardo deixou na cidade. Durante a sus estadia na cidade, que durou mais de 20 anos, o gênio projetou as comportas e eclusas para o sistema de canais de Milão (realizadas posteriormente a partir de seus desenhos), afrescou uma sala no Castelo Sforzesco ainda existente (Sala delle Assi), pintou o quadro (pouco conhecido) Retrato de Músico (exposto na Pinacoteca Ambrosiana) e escreveu muitos dos famosos Códigos Vincianos. Milão hospeda hoje 2 deles: o Código Trivulziano (hospedado no Castelo Sforzesco) e o Código Atlântico, exposto por partes na Biblioteca Ambrosiana. Mas isso já é assunto para outro post.
projetos milao da vinci
Desenho para o sistema de canais de Milão
PS:. Na parede oposta a Santa Ceia, os visitantes pouco notam e não perdem tempo para admirar o afresco “Crucificação”, terminado em 1495, de Donato Montorfano. O estilo é completamente diferente do de Leonardo, mas é também uma grande obra, dotada de uma perspectiva muito estudada.

domingo, 31 de maio de 2015

Adoração ao Santissimo Sacramento

Adoração ao Santíssimo Sacramento da Eucaristia

ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTO DA EUCARISTIA

1- Santo, Santo, Santo Jesus no Santíssimo Sacramento do altar. Sim, tu és Santo, três vezes Santo, Jesus. Tu Te ocultaste, silenciosamente, num pedacinho de pão. Faze-me compreender com o coração que estás aqui e eu me encontro na Tuapresença. Que estás aqui para mim e por causa de mim. Quero prostrar-me diante de Ti com todo o meu ser: minha alma, meu espírito e meu corpo!
Anjos e Santos todos, ficai comigo neste momento! Adoremos juntos o Senhor Jesus Cristo aqui presente. Também Tu, Maria, Mãe do meu Salvador e Mãe de todos os homens, fica comigo! Chamaste-me para esta adoração e me garantisteque não estaria sozinho diante de Teu Filho. Obri­gado por esta mensagem:

"Também nesta tarde, queridos filhos, es­tou particularmente reconhecida a vocês por te­rem vindo aqui. Adorem sem cessar o Santíssi­mo Sacramento do altar. Eu me encontro sempre presente quando os fiéis estão em adoração. Nestemomento se alcançam graças especiais" (15/03/1984).

Obrigado, Maria, pela Tua presença!
Como São Tomé, quero exclamar: "Meu Senhor meu Deus!". Não Te peço, Jesus, que me mostres as mãos e as feridas. Creio que estás aqui vivo e que Te encontras realmente presente, na plenitude da Tua vida e do Teu amor. Prostro-me di­ante de Ti e Te louvo em silêncio.

Fique em silêncio e medite.
Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória.
Se houver oração comunitária, entoa-se um canto eucarístico de adoração.

2- Jesus, Tu és o meu Deus. Confesso-Te como a Luz e a Vida do mundo, a Fonte Inestancável da Santidade, já que és a própria santida­de. Permita que diante de Ti derrame o meu co­ração, pois Tu somente e ninguém mais tem di­reito à minha adoração. Neste momento deixo de lado todas as coisas, todas as pessoas, todas as preocupações. Alheio-me a tudo para Te ado­rar. Que meus pensamentos e sentimentos mer­gulhem profundamente em Ti.
Ó Maria, minha Mãe, sei que sou indigno de adorar Jesus. Agradeço-Te por estares aqui comigo, a fim de suprir a minha deficiência. Tu foste digna de adorá-Lo e amá-Lo como ninguém neste mundo, porque és Sua Mãe querida e fiel.Entrego-Te, pois, meu coração, para que, em mim e comigo Tu mesma adores Jesus. Consa­gro-Te minha família, meus amigos, minha co­munidade, minha gente e minha Igreja.
Ó minha Mãe, Te amo ilimitadamente e me ofereço a Ti. Por Tua bondade, Teu amor e Tua graça, salva-me! Quero ser teu! Amo-Te muito, muito, e desejo ser protegido por Ti. De coração Te suplico, Mãe de bondade, dá-me uma participação na Tua bondade, a fim de que eu possa amar cada pessoa como amaste Jesus Cristo! Que eu saiba ser agra­decido. Sou todo Teu, acompanha os meus passos. Tu, a cheia de graça. Amém.
Neste momento, Jesus, me consagrei a Tua Mãe, a fim de Te pertencer mais plenamente. Faze que eu seja todo Teu, como Ela foi Tua! Olha para o Seu amor! Como Ela Te amou, faze que, também, eu Te ame em todos os dias da minha vida! Afasta do meu coração qualquer sombra de egoísmo, de so­berba e de tudo o que me impede de Te amar pro­fundamente!

Fique em silêncio.
Pai-nosso, Ave-Maria, Glória., Canto Eucarístico.

3- Jesus, Tu me amaste até a morte e con­tinuas a me amar. Nasceste por mim, viveste por mim, e por mim também morreste e ressuscitas­te. Quando a morte estava prestes a Te separar de mim, o Teu amor foi engenhoso: inventaste um meio de permanecer comigo e para mim no Santíssimo Sacramento do altar. Sê louvado, Senhor, neste pão tão simples, nesta Hóstia tão pequenina! Sê louvado, Tu que mereces infinito louvor e glória!
Seja louvado e glorificado o Pai, que Te en­viou para Te doares a nós e por nós desta maneira! Seja louvado e glorificado o Espírito Santo, que neste momento, por intercessão de Maria, grita em mim: "Louvor e glória eternamente!"
Adoro-Te em cada igreja do mundo. Louvor e glória em cada uma das Hóstias!
 Seja louvado e glorificado em cada comunhão em que Te encontrei. Seja louvado e glorificado, tam­bém, por todos os encontros nos quais Te recebi sem refletir que estava recebendo a Ti, Deus Vivo e Verdadeiro. Seja louvado por todo o tempo que pas­sei Contigo até agora e que ainda passarei! Seja louvado e glorificado em todos aqueles que vivem no amor, porque Te recebem e são enriquecidos pelo Teu amor! Seja louvado, também, em todos os que Te es­quecem, em todos os que não Te adoram! Seja louva­do naqueles que Te são adversos ou Te perseguem! Seja louvado e glorificado naqueles que Te recebem sem pensar e sem viver na Tua presença, que vol­tam da comunhão e da missa como se não tivessem Te encontrado! Seja louvado e glorificado por estares vivo e presente, e por desejares dar amor e pleni­tude de vida a todos que estão a Teu redor.

Permaneça em silêncio e deixe que estas palavras produzam seu eco em você.
Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória,. Canto Eucarístico.

4- Concede-me, Senhor Jesus, nesta hora de adoração, dizer tudo no Teu Espírito! Que as minhas, não sejam palavras vazias! Inspira-me para compreender a Tua palavra, que pronunciaste para me atrair totalmente a Ti. Disseste ser o pão para anossa alma, para a nossa vida, para qualquer tipo de fome, mas em primeiro lugar para a fome de amor. Sacia a minha alma, Jesus, agora que Te es­tou adorando!

“Perguntaram eles: 'Que milagre vais fa­zer, para que vejamos e creiamos? Que podes fazer? Nossos pais comeram o maná do deserto, como está escrito: Deu-lhes a comer o pão do céu'. Ao que Jesus respondeu: 'Eu vos afirmo, e esta é a verdade: não foi Moisés quem vos deu o pão do céu; Meu Pai é quem vos dá o verdadei­ro pão do céu; porque o pão de Deus é o que desce do céu e dá vida ao mundo'. Pediram-lhe: 'Senhor, dá-nos sempre deste pão!'.
Jesus lhes disse por fim: 'Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome, e quem crê em mim não terá mais sede” (Jo 6,30-35).
                                      
Estou encantado com estas palavras, que dissestes para mim também, Jesus. Eis-me aqui, sacia minha fome e minha sede! Estou sedento e faminto. Nenhuma outra coisa pode matar minha fome e minha sede, pois tudo é transitório, tudo é insuficiente. Obrigado por seres Tu a resposta à minha fome e à minha sede!

Fique em silêncio

Estou ajoelhado aqui, Jesus, em nome de to­dos os famintos e sedentos de verdade, de justiça, de amor, de reconciliação. Estou ajoelhado em nome de todas as crianças que anseiam pelo pão do amor materno e por um lar. Em nome de todos os sedentos, que buscam nos caminhos do mundo as bebidas que aturdem e embriagam e que levam, não à vida e, sim à morte. Ó Pão da vida eterna, estou aqui de joelhos em nome dos que se rebelam con­tra Ti, em nome dos que brigam e se guerriam, dos que se odeiam e se perseguem mutuamente, dos que se nutrem de inveja por causa do pão terreno! Manifesta-Te a eles, Jesus, como Pão Eterno do Céu! Faze que Te encontrem e sintam a Tua presença e parem de rolar pelo mundo, sucumbidos pelo mal e pelo pecado. Ó Jesus, Maná do Pai para, nós, nô­mades peregrinos deste mundo, também, Te peço pelos que têm fome do pão terreno, que trabalham mas não recebem o justo salário, porque são explo­rados pelos poderosos e pelos ricos.
Jesus, Ternura para o mundo, estou ajoelhado a Teus pés. Faze que meu coração mergulhe na Tua presença e que a Tua vida me absorva de tal maneira que também eu possa, de agora em diante, ser pão saboroso para os que Te procuram, e que nunca torne amargas a alguém as coisas que a vida lhe oferece! Que eu também, junto Contigo, me torne pão da vida.

Silêncio.
Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória, Canto Eucarístico.
5- Jesus, Pão de Vida, Vida do Mundo, Mis­tério Insondável, Palavra do Pai dirigida a todos nós, sinto-me feliz por estar Contigo. Neste mo­mento, quero meditar numa outra palavra Tua, que em certa oportunidade a Tua Mãe me recomendou:

"Ninguém pode servir a dois senhores, porque odiará a um e amará ao outro, ou se afeiçoará ao primeiro e desprezará o segundo. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro.
Por isso vos digo: não estejais preocupados em relação à vossa vida, com que haveis de comer (e beber), nem em relação ao vosso corpo, com o que haveis de vestir. Porventura não vale a vida mais que o alimento, e o corpo mais que a roupa? Olhai as aves que voam no céu: não se­meiam o grão, nem colhem, nem acumulam a colheita nos celeiros; pois o vosso Pai celeste lhes dá de comer. Acaso não valeis muito mais do que elas?
Quem dentre vós, à força de preocupa­ções, pode prolongar um pouco mais a sua pró­pria vida?
E quanto à roupa, por que vos preocupais? Observai como crescem as flores dos campos. Não se cansam em fiar para sua roupagem.
Mas eu vos digo que nem Salomão, em toda a sua glória, jamais se vestiu como uma delas.
Se, então, Deus assim reveste a planta que hoje está no campo, mas amanhã é lançada ao fogo, quanto mais a vós, homens pobres de fé?
Portanto, não vos preocupais dizendo: Que havemos de comer? Que havemos de be­ber? Com que havemos de nos vestir? São os pagãos que se preocupam com todas estas coi­sas. Ora, vosso Pai celeste bem sabe que preci­sais de tudo isto.
Buscai em primeiro lugar o reino de Deus e a Sua justiça, e todas estas coisas vos serão dadas a mais.
Não vos preocupeis, então, com o dia de amanhã, porque o dia de amanhã trará consigo suas próprias preocupações. A cada dia bastam as suas penas" (Mt 6,24-34).

Silêncio.

Louvor e glória eternamente a Ti, meu Se­nhor, que me chamaste com estas palavras! Sim, tu és o meu Senhor e Mestre! Não há outros, nem desejo tê-los. Quero servir a Ti e a mais ninguém. Neste instante Te ofereço tudo o que me faz sofrer: preocupações, ansiedades, medos e desconfianças. É duro sentir-se acorrentado, algemado, preocupado e ansioso. Mas Tu, em Teu amor, me ofereces a liberdade dos pássaros e a beleza dos lírios...
Por causa das preocupações e planos pes­soais, não encontro tempo para os amigos, aliás, não encontro tempo para ninguém. Quem jamais me poderia fazer uma promessa tão grande como a Tua de cuidar de mim? Ó Deus, Tu queres que eu seja como uma criancinha da manhã à noite, que viva na alegria e no total abandono, sem qualquer preocupação.
Depois   de ler Tuas palavras, me pergunto se tudo isto é possível. Sim, com toda a certeza é possível, porque foste tu a afirmá-lo, Jesus. Mas só o compreenderei, cabalmente, quando fores tudo para mim e estiveres acima de tudo e de todos.
Como poderia não Te glorificar, ó Jesus?! Como não Te adorar?! Como não Te suplicar noite e dia?! Se isto é tão evidente, dá-me então a alegria de compreendê-Lo, de tal maneira a seres sempre o mais importante para mim!


Silêncio.

Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória,  Canto Eucarístico.

6- Jesus, que disseste ter vindo para os pe­cadores e os doentes, muito obrigado porque, na Tua santidade e grandeza, não desdenhas descer até nós, sendo embora o que somos! Obrigado pelo perdão dos pecados que concedias e pelo pão que distribuías aos pecadores! Obrigado pelo pão da vida e da unidade em que quiseste transformar-Te, dando-Te a nós em comunhão! Misericórdia se tantas vezes comungamos e continuamos tão pou­co solidários entre nós! Perdoa-nos, Jesus, e puri­fica-nos totalmente!
Obrigado, Jesus, por chamares cada cristão a fazer o mesmo. Isto é, a amar sem nenhuma condi­ção, especialmente onde não há previsão de ser retribuído. De joelhos aqui na Tua presença, prometo esforçar-me para trilhar o Teu caminho, e Te su­plico: torna-me digno de obter a purificação e a cura pessoal! Agradeço-Te, outrossim, por estares pronto a curar, por meu intermédio, também aos outros e trazê-los de volta à Tua amizade.
Faze-me digno de Ti, Jesus, e guarda-nos a todos à sombra de Tuas asas!
Ó Maria, Mãe da consolação, fica aqui e reza comigo, para que, a partir de agora, eu seja profundamente purificado e possa trabalhar pelo bem de todos. Contigo desejo pedir por eles ao Teu Filho Jesus.

Lembre, nominalmente, aqueles pelos quais deseja rezar. Permaneça em silêncio.

Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória.

7- Agora, Jesus, meu coração está feliz. Sei que tomarás conta não só de mim, mas de todas as pessoas, meus irmãos e irmãs. Antes de terminar esta adoração, prometo nutrir mais interesse por Ti e pela Tua palavra. Através da oração, da meditacão e da adoração, através do jejum e da confissão, procurarei viver o Teu amor e difundi-lo no meu ambiente de vida e trabalho. Sei que o caminho é ainda longo, e a meta, distante. Mas Te agradeço pela esperança que depuseste em meu coração epelo amor em que me fazes crepitar para Ti e para os meus irmãos e irmãs!
Por meio da comunhão, Jesus, estabeleça-Te em mim, e cresça até me transformares completamente. Cura-me na alma e no corpo. Proteja-me de toda enfermidade espiritual e física, de toda doen­ça incurável e infecciosa!
Com todo o ardor de minha alma Te peço, também, pelos enfermos e pelos deficientes físicos. Que na alegria eles caminhem para Ti, Senhor, e a comunhão com os Teus sofrimentos lhes faça sentir os efeitos da Tua ressurreição! Sê glorificado emcada um de nós, Jesus! Que, através de nós, o teu rosto resplandeça no mundo inteiro, a fim de que os homens, vendo as nossas boas obras, glorifiquem o Pai que está no céu.
E tu, Maria, fica também comigo! És a Mãe do Emanuel, isto é, a Mãe daquele Deus que decidiu morar para sempre conosco, intercedendo em nosso favor.
           
Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória.

No fim se canta:

Tão sublime Sacramento
adoremos neste altar
pois o Antigo Testamento            
deu ao Novo seu lugar.
Venha a fé por suplemento
os sentidos completar.
Ao Eterno Pai cantemos
e a Jesus, o Salvador.
Ao Espírito exaltemos
na Trindade eterno amor.
Ao Deus Uno e Trino demos     
A alegria do louvor. Amém.
Deste-lhes o pão descido do que traz em si toda doçura.

Rezemos:
Senhor Jesus Cristo, que no admirável sa­cramento da Eucaristia nos deixaste um memorial de tua paixão, dá-nos adorar com fé viva o santo mistério do Teu Corpo e Sangue e colher continua­mente os frutos da Tua redenção. Tu que vives e reinas com o Pai, na unidade do Espírito Santo.

 Oração de louvor:

Bendito seja Deus.
Bendito seja o seu Santo Nome.
Bendito seja Jesus Cristo, verdadeiro Deus e ver­dadeiro homem.
Bendito seja o nome de Jesus. Bendito seja o seu Sacratíssimo Coração.
Bendito seja o seu Preciosíssimo Sangue.
Bendito seja Jesus no Santíssimo Sacramento do al­tar.
Bendito seja o Espírito Santo Paráclito.
Bendita seja a grande Mãe de Deus, Maria Santís­sima.
Bendita seja a sua Santa e Imaculada Conceição.
Bendita seja a sua gloriosa Assunção.
Bendito seja o nome de Maria, Virgem e Mãe.
Bendito seja São José, seu castíssimo esposo.
 Bendito seja Deus nos seus Anjos e nos seus San­tos.