quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Dia 27 de Novembro (Nossa Senhora das Graças)



Em 1830, no dia 27 de novembro, Catarina de Labouré, noviça da congregação das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo em Paris, presenciou uma aparição de Nossa Senhora.  A Virgem de Nazaré apareceu-lhe sobre um globo e seus pés esmagavam uma serpente.  De suas mãos saiam raios de luz, que disse ser as graças que Maria alcançava para os homens.
Após a Virgem proferir essas palavras, a frase “Ó Maria, concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós” apareceu ao redor da imagem, formando um quadro.  A imagem virou, então, e em seu verso apareceu um a letra “M”, com uma cruz e os corações de Jesus e de Maria.  A Virgem pediu, então, que fosse cunhada uma medalha com o modelo da aparição (frente e verso) e que todas as pessoas que a usassem receberiam graças especiais.
Esta medalha passou a ser conhecida como Medalha Milagrosa e a devoção a Nossa Senhora das Graças estendeu-se ao mundo inteiro, persistindo até aos nossos dias.
Oração a Nossa Senhora das Graças
Nossa Senhora das Graças, medianeira entre os homens e vosso Divino Filho Nosso Senhor Jesus Cristo, ouvi propícia a prece que vos faço.  Auxiliai-me, Senhora, socorrei-me na aflição.  Pelo Sangue derramado na cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso amantíssimo Filho, peço-vos, Senhora, a graça de... (pedir a graça).
Fostes escolhida pelo vosso Divino Filho para nossa advogada e protetora.  Desde que subistes ao céu, jamais cessastes de operar milagres e de atender às orações dos que recorrem a vós, Nossa Senhora das Graças.  Maria Santíssima possuís um inesgotável tesouro de graças.  Tenho fé, Senhora, que não me faltareis com o vosso auxílio e que, apesar dos meus pecados, me concedereis a graça que, cheio de confiança em vós, vos rogo.  Assim seja!

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

As setes dores de Maria


DEVOÇÃO A NOSSA SENHORA DAS DORES


Foi o Papa Pio X que fixou a data definitiva de 15 de Setembro, conservada no novo calendário litúrgico, que mudou o título da festa, reduzida a simples memória: não mais Sete Dores de Maria, mas menos especificadamente e mais oportunamente: Virgem Maria Dolorosa. Com este título nós honramos a dor de Maria aceita na redenção mediante a cruz. É junto à Cruz que a Mãe de Jesus crucificado torna-se a Mãe do corpo místico nascido da Cruz, isto é, nós somos nascidos, enquanto cristãos, do mútuo amor sacrifical e sofredor de Jesus e Maria. Eis porque hoje se oferece à nossa devota e afetuosa meditação a dor de Maria. Mãe de Deus e nossa.
A devoção, que precede a celebração litúrgica, fixou simbolicamente as sete dores da Co-redentora, correspondentes a outros tantos episódios narrados pelo Evangelho: a profecia do velho Simeão, a fuga para o Egito, a perda de Jesus aos doze anos durante a peregrinação à Cidade Santa, o caminho de Jesus para o Gólgata, a crucificação, a Deposição da cruz, a sepultura, portanto, somos convidados hoje a meditar estes episódios mais importantes que os evangelhos nos apresentam sobre a participação de Maria na paixão, morte e ressurreição de Jesus.
Vamos nós, cristãos, pedir auxílio à Rainha dos Mártires, para que nos mantenha afastados do pecado, e nos dê força, auxílio e paciência para levarmos a nossa Cruz.
As Promessas aos devotos de Nossa Senhora das Dores

Santa Brígida diz-nos, nas suas revelações aprovadas pela Igreja Católica, que Nossa Senhora lhe prometeu conceder sete graças a quem rezar cada dia, sete Ave-Marias em honra de suas principais "Sete dores" e Lágrimas, meditando sobre as mesmas.

Eis as promessas:

1ª - Porei a paz em suas famílias.
2ª - Serão iluminados sobre os Divinos Mistérios.
3ª - Consolá-los-ei em suas penas e acompanhá-los-ei nos seus trabalhos.
4ª - Conceder-lhes-ei tudo o que me pedirem, contanto que não se oponha à vontade de meu adorável Divino Filho e à santificação de suas almas.
5ª - Defendê-los-ei nos combates espirituais contra o inimigo infernal e protegê-los-ei em todos os instantes da vida.
6ª - Assistir-lhes-ei visivelmente no momento da morte e verão o rosto de Sua Mãe Santíssima.
7ª - Obtive de Meu Filho que, os que propagarem esta devoção (às minhas Lágrimas e Dores) sejam transladados desta vida terrena à felicidade eterna, diretamente, pois ser-lhe-ão apagados todos os seus pecados e o Meu filho e Eu seremos a sua eterna consolação e alegria. 


 
Santo Afonso Ligório nos diz que Nosso Senhor Jesus Cristo prometeu, aos devotos de Nossa Senhora das Dores as seguintes graças:
 
Eis as Graças:

1ª – Que aquele devoto que invocar a divina Mãe pelos merecimentos de suas dores merecerá fazer antes de sua morte, verdadeira penitência de todos os seus pecados.
2ª - Nosso Senhor Jesus Cristo imprimirá nos seus corações a memória de Sua Paixão dando-lhes depois um competente prêmio no Céu.
3ª - Jesus Cristo guardá-los-á em todas as tribulações em que se acharem, especialmente na hora da morte.
4ª - Por fim os deixará nas mãos de sua Mãe para que deles disponha a seu agrado, e lhes obtenha todos e quaisquer favores.



O TERÇO DAS SETE DORES
DA VIRGEM MARIA.


Início:

D- Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
R- Amém!
D- Nós vos louvamos, Senhor, e vos bendizemos!
R- Porque associastes a Virgem Maria à obra da salvação.
D- Nós contemplamos vossas Dores, ó mãe de Deus!
R- E vos seguimos no caminho da fé!

Oração Inicial:

Virgem Dolorosíssima, seríamos ingratos se não nos esforçássemos em promover a memória e o culto de vossas Dores particulares graças para uma sincera penitência, oportunos auxílios e socorros em todas as necessidades e perigos. Alcançai-nos Senhora, de Vosso Divino Filho, pelos mérito de Vossas Dores e lágrimas, a graça...(pedir a graça)

1ª Dor - Profecia de Simeão

Simeão os abençoou e disse a Maria, sua mãe: Eis que este menino está destinado a ser ocasião de queda e elevação de muitos em Israel e sinal de contradição. Quanto a ti, uma espada te transpassará a alma (Lc 2,34-35).

1 Pai Nosso; 7 Ave Marias 

2ª Dor - Fuga para o Egito

O anjo do Senhor apareceu em sonho a José e disse: Levanta, toma o menino e a mãe, foge para o Egito e fica lá até que te avise. Pois Herodes vai procurar o menino para matá-lo. Levantando-se, José tomou o menino e a mãe, e partiu para o Egito (Mt 2,13-14).

1 Pai Nosso; 7 Ave Marias


3ª Dor - Maria procura Jesus em Jerusalém

Acabados os dias da festa da Páscoa, quando voltaram, o menino Jesus ficou em Jerusalém, sem que os pais o percebessem. Pensando que estivesse na caravana, andaram o caminho de um dia e o procuraram entre parentes e conhecidos. E, não o achando, voltaram a Jerusalém à procura dele (Lc 2,43b-45).

1 Pai Nosso; 7 Ave Marias


4ª Dor - Jesus encontra a Sua Mãe no caminho do Calvário

Ao conduzir Jesus, lançaram mão de um certo Simão de Cirene, que vinha do campo, e o encarregaram de levar a cruz atrás de Jesus. Seguia-o grande multidão de povo e de mulheres que batiam no peito e o lamentavam (Lc 23,26-27).

1 Pai Nosso; 7 Ave Marias


5ª Dor - Maria ao pé da Cruz de Jesus

Junto à cruz de Jesus estavam de pé sua Mãe, a irmã de sua Mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. Vendo a Mãe e, perto dela, o discípulo a quem amava, disse Jesus para a mãe: Mulher, eis aí o teu filho! Depois disse para o discípulo: Eis aí a tua Mãe! (Jo 19,15-27a).

1 Pai Nosso; 7 Ave Marias


6ª Dor - Maria recebe Jesus descido da Cruz

Chegada a tarde, porque era o dia da Preparação, isto é, a véspera de sábado, veio José de Arimatéia, entrou decidido na casa de Pilatos e pediu o corpo de Jesus. Pilatos, então, deu o cadáver a José, que retirou o corpo da cruz (Mc 15,42).

1 Pai Nosso; 7 Ave Marias


7ª Dor - Maria deposita Jesus no Sepulcro

Os discípulos tiraram o corpo de Jesus e envolveram em faixas de linho com aromas, conforme é o costume de sepultar dos judeus. Havia perto do local, onde fora crucificado, um jardim, e no jardim um sepulcro novo onde ninguém ainda fora depositado. Foi ali que puseram Jesus (Jo 19,40-42a).

1 Pai Nosso; 7 Ave Marias

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Por que Jesus disse: Não vos conheço

Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade. Mateus 7:22-23 

O que consigo ver neste texto com certeza, são pessoas querendo ser salvas do inferno. Mas não consigo ver que as mesmas foram desejosas por Deus enquanto viviam aqui. Veja que o argumento para serem salvas é: Senhor nós fizemos por onde para podermos entrar, olha aqui  nossas obras, olha o quanto do nosso tempo gastamos cuidando de coisas que eram para o Senhor?  Não é justo que sejamos salvos?
E Jesus diz: nunca vos conheci!

Agora eu te pergunto: como pode uma pessoa que passa uma vida “profetizando, expelindo demônios, fazendo muitos milagres em nome de Cristo” não ser conhecido por Ele? Não seria isso uma loucura? É ai que mora perigo. Este “ser conhecido” quer dizer que Jesus nunca os teve como filhos. Não os conheciam porque em nada se pareciam com aquele que eles chamavam de Senhor!

Vou tentar explicar melhor:
 Se você chegar na Casa Branca e disser: Bom dia Sr. Segurança, abre o portão ai que hoje eu vou almoçar com o meu amigo Obama. O segurança pergunta: Quem é o senhor? Ah eu sou um amigo dele, pode acreditar. Hahaha, nem um louco abriria a porta sem antes tomar a seguinte atitude – Segurança interfonando para o Presidente: Bom dia senhor Presidente, eu estou aqui com o fulano de tal, e ele está dizendo que tem um almoço marcado com o senhor hoje. E a pergunta é: o senhor o conhece????
Aquele homem só entrará na Casa Branca se for um conhecido do Presidente. Não importa o quanto ele o admire, o quanto ele o veja na televisão, o quanto ele queira falar com ele. O que vai garantir a sua entrada é se o Presidente o conhece.

Assim será neste dia, onde muitos irão querer entrar, mas só entrarão se forem conhecidos por Jesus, reconhecidos como filhos de Deus.

Já imaginou a cena? O desespero de pessoas que “pensavam que iriam ser salvas” e chegar na hora ter a porta fechada em sua cara? E ai eu fico pensando: quantas pessoas não irão ter grandes surpresas neste dia?!!
E fico pensando nisso não olhando para fora ou para o lado, julgando vidas que conheço, não! Meus olhos ficam em mim, naquilo que eu tenho sido pra Deus! Porque neste dia, quem será cobrada sou eu!
E orando sobre isso esses dias, o Espírito Santo me falou que a coisa mais importante a fazer para não correr o risco de chegar nesta hora e ouvir um – Não te conheço, é buscando ter os frutos DELE. Em outras palavras, é buscar ter o caráter de Jesus em mim.

Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Gal 5:22-23

Jesus diz: nós conhecemos a árvore pelos frutos. Ou seja, se eu olhar para a minha vida hoje, e não encontrar estes frutos em mim, então é uma pista de que eu estou no caminho errado.
E também entendo que estes frutos, só são frutos do Espírito Santo, quando eu e as pessoas ao meu redor se alimentam dele.

Como posso dizer que tenho amor se as pessoas que convivem comigo não são atingidas por esse amor? Fruto falso!
Como posso dizer que tenho domínio próprio, se as pessoas que convivem comigo vivem escutando minhas gritarias? Fruto falso!

Queridos, não podemos nos enganar! Falar que sou filho de Deus não me torna um. Fazer coisas que um filho de Deus faz não me torna um.

Deus antes de querer saber o que fizemos, vai quere saber com qual intenção fizemos.

 porque o SENHOR não vê como vê o homem. O homem vê o exterior, porém o SENHOR, o coração.1 Samuel 16:7


Que o caráter de Cristo seja o nosso maior objetivo, em nome de Jesus!! pois o banquete da vida eterna é uma eterna festa para quem foi discípulo de Jesus já aqui na terra, de quem seguia o Senhor por aquilo que ele é e não simplesmente por aquilo que ele pode nos dar

Muitos são os chamados e poucos os escolhidos

Muitos são os chamados, e poucos são os escolhidos.

Muitos são os chamados, e poucos são os escolhidos.”(Mt 22:14) “Jesus respondeu: Ninguém que põe a mão na arado e olha para trás é apto para o Reino de Deus.”(Lucas 9:62) “…se obedecerdes a minha voz, e guardardes minha aliança, sereis o meu povo particular entre todos os povos”. (Exodo 19:5). Ou seja, se fizermos a vontade de Deus, seremos o seu povo particular, o seu povo escolhido! Entendi que Deus chama a todos ao seu amor e que tem um desígnio específico para cada um de nós. Mas, aqueles que dizem o seu “sim” a Ele, esses se tornam os escolhidos de Deus. E por isso que “poucos são os escolhidos” porque são poucos os que têm a coragem de se lançar nas mãos do Senhor, coragem de mergulhar nos rios de Deus.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Parabola do Reino


"O reino dos céus é semelhante a um certo rei que celebrou as bodas de seu filho; E enviou os seus servos a chamar os convidados para as bodas; e estes não quiseram vir. (Mateus 22:1,2)


Na parábola das bodas, o rei é nosso amado Deus, que celebra as bodas de seu Filho Jesus Cristo.
Aqui temos figurada, a grande festa das bodas quando Jesus Cristo se reunirá com sua igreja no reino dos céus.
O convite às bodas foi primeiramente feito ao povo de Deus, a nação de Israel, os judeus, mas esses maltrataram os mensageiros e a muitos também.
Mataram, inclusive entregaram o Messias à morte na cruz, não crendo que fosse o enviado de Deus tão esperado por eles.
“Então o rei diz aos servos: As bodas, na verdade, estão preparadas, mas os convidados não eram dignos”. Ide, pois às saídas dos caminhos, e convidai para as bodas a todos os que encontrardes.
E os servos, saindo pelos caminhos, ajuntaram todos quantos encontraram, tanto maus como bons; e a festa nupcial foi cheia de convidados. Mateus 22:8, 9,10
Então o Senhor nosso Deus estendeu o convite a outros povos que não faziam parte de seu povo Israel, e este convite é feito até hoje a todas as pessoas que ouvem a Palavra de Deus e creem em seu Filho Jesus Cristo o Salvador, para que façam parte do reino dos céus.
“E o rei, entrando para ver os convidados, viu ali um homem que não estava trajado com vestido de núpcias”.
E disse-lhe: Amigo, como entraste aqui, não tendo vestido nupcial? E ele emudeceu.
Disse então o rei aos seus servos: Amarrai-o de pés e mãos, levai-o, e lançai-o nas trevas exteriores: ali haverá pranto e ranger de dentes.
Porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos.  Mateus 11-14
As vestes núpcias aqui são espirituais, visto que carne e sangue não herdam o reino dos céus, e se elas não eram apropriadas sabemos que é porque a pessoa não se preparou para as bodas, assim como na parábola das dez virgens haviam cinco que não se prepararam, aqui também estava um que não se preparou, não se revestiu de Cristo.

Efésios 4:1 a 24 diz:

"E digo isto, e testifico no Senhor, para que não andeis mais como andam também os outros gentios, na vaidade de sua mente.
Entenebrecidos no entendimento, separados da vida de Deus pela ignorância que há neles, pela dureza do seu coração;  
Os quais, havendo perdido todo o sentimento, se entregaram à dissolução, para com avidez cometerem toda a impureza. 
Mas vós não aprendestes assim a Cristo,  
Se é que o tendes ouvido, e nele fostes ensinados, como está a verdade em Jesus; 
Que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano;  
E vos renoveis no espírito da vossa mente; 
E vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade.

As vestes inadequadas são aqueles que estão sem vestes de salvação, estão vestidos de espírito judaizante - A LEI - Hoje eles estão aí, dizimistas, guardadores de sábados, etc...
Os convidados eram os judeus e os de fora são os gentios - todos os que não são judeus - os do mundo...
"Essa festa tem o significado do chamado de Deus para a salvação, recebendo o Filho como Salvador, passamos a ser morada do Espírito Santo, e a presença dele em nossa vida trará uma mudança, pois onde o Espírito de Deus habita naturalmente a santidade se fará presente, pois Deus é santo."
 Todo aquele que tem o Espírito Santo é porque nasceu de novo. Pelo Espírito é transformado dia após dia. O nascer de novo é real e, o Espírito Santo é o penhor da nossa salvação. Veste de salvação é ter o Espírito Santo e estar vivendo pela graça de Deus, pelo Espírito, em verdade. 

O que são Bodas de Casamento:

Bodas de CasamentoBodas de casamento é uma comemoração que celebra oaniversário de casamento, onde se renova as promessas trocadas entre o casal.
Boda é uma palavra que tem origem no latim "vota", que significa "promessa". É uma festa em que se celebra um casamento. O nome é mais usado no plural: bodas, que se refere aos votos matrimoniais feitos no dia do casamento.
As bodas de casamento são comemoradas na data em que foi celebrada a cerimônia de casamento. Para cada ano de bodas foi estabelecido um material representativo para nomear o período. No ocidente as bodas mais festejadas são as bodas de prata, que comemora o aniversário de 25 anos do casamento e as bodas de ouro que comemora o aniversário de 50 anos do casamento.
Os católicos comemoram os aniversários de casamento em eventos na Igreja, onde renovam os votos da união.
As festas das bodas surgiu na Alemanha, onde era costume de pequenos povoados, oferecer uma coroa de prata aos casais que completassem 25 anos de casados, e outra de ouro aos que chegassem aos 50 anos de casados. Então, com o passar dos séculos, foram criadas outras simbologias para cada aniversário de casamento. Quanto mais tempo de casado, maior é a importância do material representativo, que vai do mais frágil ao mais valorizado.

O que é conversão

Quando um carro está transitando por uma avenida e o motorista decide que precisa mudar a direção em que está seguindo, faz uma manobra que tem o nome de conversão. Ele muda de rota, a rota em que andava já ficou para trás; agora ele vê uma nova avenida, com novas coisas, com nova decoração, com um asfalto diferente, com novos atributos.
Conversão significa mudar de direção. Sem Deus todos os homens, sem exceção, estão transitando por uma avenida que os levará diretamente à perdição. Por melhores que as pessoas possam ser, o pecado está enraizado em suas vidas e conduzindo-as através de uma avenida que vai levá-las à morte eterna (que é a separação de Deus por toda a eternidade).
A conversão é quando há uma mudança dessa direção terrível, que leva à morte, para a direção dada por Deus, que leva à vida. Essa mudança acontece pela atuação de Deus no coração da pessoa. Os principais sinais dessa mudança de direção são o arrependimento e a busca de mudança de vida baseada na vontade de Deus contida na Bíblia. Quando alguém vira um convertido, ganha asalvação, não está mais na velha avenida da perdição, mas em uma nova avenida que leva diretamente ao Senhor.
Paulo orientou os efésios a respeito do que haveria de fazer parte da vida de quem mudou de direção. Observe o contraste entre a “avenida antiga” e a “nova avenida”:
“Portanto, abandonem a velha natureza de vocês, que fazia com que vocês vivessem uma vida de pecados e que estava sendo destruída pelos seus desejos enganosos (…) Vistam-se com a nova natureza, criada por Deus, que é parecida com a sua própria natureza e que se mostra na vida verdadeira, a qual é correta e dedicada a ele. Por isso não mintam mais. Que cada um diga a verdade para o seu irmão na fé, pois todos nós somos membros do corpo de Cristo! (…) Quem roubava que não roube maisporém comece a trabalhar a fim de viver honestamente e poder ajudar os pobres. Não digam palavras que fazem mal aos outros, mas usem apenas palavras boas…” (Ef 4. 22, 24, 28, 29 – NTLH)
A conversão provoca mudanças visíveis na vida de uma pessoa. Não significa que imediatamente a pessoa se transformará em um perfeito, pois ninguém chegará nesse nível aqui nesta terra. O processo que ocorre após a conversão é gradual, ou seja, dia após dia, a pessoa em obediência a Deus, vai vencendo tudo que carregou da “antiga avenida” e vai construindo em cooperação com Deus uma “avenida” totalmente nova. Esse processo chama-se santificação. Veremos mais detalhes sobre o que significa santificação no próximo artigo.

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

O QUE DIZ A IGREJA SOBRE A RCC?

Em 1973 o Papa Paulo VI recebia no Vaticano, com o falecido cardeal Leo Joseph Suenens, os lideres da RCC no mundo. Paulo VI os acolheu com alegria.

Podemos dizer que o Papa João XXIII foi precursor da RCC.
Ao abrir o Concilio Vaticano II, em 1963 ele rezou: 
“Repita-se no povo cristão o espetáculo dos Apóstolos reunidos em Jerusalém, depois da ascensão de Jesus ao céu, quando a Igreja nascente se encontrou reunida em comunhão de pensamento e de oração com Pedro e em torno de Pedro, pastor dos cordeiros e das ovelhas. Digne-se o Divino Espírito escutar da forma mais consoladora a oração que sobe a Ele de todas as partes da terra. Que Ele renove em nosso tempo os prodígios como de um novo Pentecostes, e conceda que a Santa Igreja, permanecendo unânime na oração, com Maria, a Mãe de Jesus, e sob a direção de Pedro, dilate o Reino do Divino Salvador, Reino de Verdade e Justiça, Reino de amor e de paz”.

No pontificado de João Paulo II a RCC foi reconhecida pelo “Conselho Pontifício para os Leigos”, e hoje envolve mais de 120 milhões de católicos em todo o mundo. 
Ela tem um organismo internacional;
existe o escritório dos «Serviços Internacionais da Renovação Carismática Católica» (ICRSS, por suas siglas em inglês), com sede no Vaticano.
O Papa João Paulo II sempre acolheu amorosamente a RCC; e muitas vezes recebeu os seus líderes em audiência. É importante recordar as suas palavras por causa de suas preciosas orientações.
Em 1992 João Paulo II disse aos líderes da RCC:
“Na alegria e na paz do Espírito Santo, dou as boas vindas ao Conselho Internacional da Renovação Carismática Católica. No momento em que comemorais o 25° aniversário de fundação da Renovação Carismática Católica, uno-me de bom grado a vós, na ação de graças a Deus pelos inúmeros frutos que ela deu à vida da Igreja. A Renovação surgiu nos anos que se seguiram ao Concílio Vaticano II, e foi um dom particular do Espírito Santo à Igreja. 
Foi sinal do desejo que muitos católicos tinham de viver, de maneira mais plena, a sua própria dignidade e vocação batismal, como filhos e filhas adotivas do Pai, de conhecer a força redentora de Cristo, nosso Salvador, numa experiência mais intensa de oração pessoal e coletiva, e de seguir o ensinamento das Escrituras mediante a sua leitura, à luz do mesmo Espírito que inspirou o seu autor.
Certamente um dos resultados mais importantes desse despertar espiritual foi a aumentada sede de santidade, visível nas vidas das pessoas individualmente e na Igreja inteira… Neste momento da história da Igreja, a Renovação Carismática pode desempenhar um papel significativo na promoção da defesa, extremamente necessária, da vida cristã, nas sociedades em que o secularismo e o materialismo enfraqueceram a capacidade que as pessoas têm de responder ao Espírito e de discernir o chamamento amoroso de Deus.
O vosso contributo para a re-evangelização da sociedade será efetuado, em primeiro lugar, mediante o testemunho pessoal do Espírito que habita em nós e  mediante a demonstração da Sua  presença, com obras de santidade e de solidariedade… 
Independentemente da forma que a Renovação Carismática assumir - nas orações de grupo, nas comunidades conventuais de vida e de serviço - o sinal da sua fecundidade espiritual será sempre o fortalecimento da comunhão com a Igreja universal e com as Igrejas locais…
Ao mesmo tempo o aprofundamento da vossa identidade católica, haurindo da riqueza espiritual da Tradição católica, é uma parte insubstituível do vosso contributo ao diálogo ecumênico autêntico que, alimentado pela graça do Espírito Santo, deve levar à perfeição da “comunhão na unidade, na confissão de uma só  fé, na comum celebração do culto divino e na fraterna concórdia da família de Deus”(Unitatis redintegratio, 2).(L’Osservatore Romano, n. 15, 12/4/1992, 4 (184))

Aos participantes do IX Congresso Internacional da Renovação Carismática em outubro 1998, o Papa disse:
“Vocês pertencem a um movimento eclesial. A palavra eclesial implica numa tarefa precisa de formação cristã, envolvendo uma profunda convergência de fé e vida. A fé entusiástica que dá vida às suas comunidades deve ser acompanhada por uma formação cristã que seja abrangente e fiel ao ensinamento da Igreja.”(L’Osservatore Romano, nov 1998.)
Quando da Conferência Internacional da Renovação na Itália em outubro de 1998, ele lhes disse:
”A Renovação Carismática Católica tem ajudado muitos cristãos a redescobrirem a presença e o poder do Espírito Santo em suas vidas, na vida da Igreja e do mundo; e esta redescoberta tem levantado neles uma fé em Cristo cheia de alegria, um grande amor pela Igreja e uma generosa dedicação a sua missão evangelizadora. No ano de 1998 em que dedicamos ao Espírito Santo, eu me uni a vocês no louvor à Deus pelos preciosos frutos que Ele quis trazer à maturidade em suas comunidades e através delas, às Igrejas particulares. Como líderes da Renovação Carismática Católica, uma de suas primeiras tarefas é a de preservar a identidade das comunidades carismáticas espalhadas pelo mundo inteiro, incentivando-as sempre a manter uma ligação estreita e hierárquica com os bispos e com o Papa.”
Os cardeais da Cúria Romana sempre participaram dos eventos da RCC. No XXVII Congresso Nacional italiano, em Rímini, em 30 de abril de 2004 estiveram presentes o cardeal Giovanni Battista Re, então Prefeito da Congregação para os Bispos, o cardeal Francis Arinze, Prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos e o padre Raniero Cantalamessa, pregador da Casa Pontifícia. Isto mostra o real apoio da Santa Sé a RCC. Ninguém pode negar isto.
A Renovação Carismática não é um movimento uniforme; mas, como dizia o cardeal Suenens e diz o padre Raniero Cantalamessa, “é uma corrente de graça para toda a Igreja católica.”
Ela não é um simples movimento a mais da Igreja; é a própria Igreja em movimento pelo poder do Espírito Santo. Todos os cristãos de todos os movimentos precisam ser renovados no Espírito Santo; e esta é a missão da RCC.
O Pe. Raniero Cantalamessa, que desde 1978 é o Pregador da Casa Pontifícia, em entrevista concedida à agencia Zenit em Castel Gandolfo, em 25set 2003, disse:
“O batismo no Espírito não é uma invenção humana, é uma invenção divina. É uma renovação do batismo e de toda a vida cristã, de todos os sacramentos. Para mim – ele disse - foi também uma renovação de minha profissão religiosa, de minha confirmação, de minha ordenação sacerdotal… É a graça de um novo Pentecostes… É uma vinda do Espírito Santo que se traduz em arrependimento dos pecados, que faz ver a vida de uma maneira nova, que revela Jesus como o Senhor vivo - não como um personagem do passado - e a Bíblia se converte em uma palavra viva.
A verdade é que não se pode explicar. Para mim tudo o que passou desde 1977 é um fruto de meu batismo no Espírito. Era professor na Universidade. Dedicava-me à pesquisa científica na história das origens cristãs.
E quando aceitei não sem resistência esta experiência, depois tive o chamado de deixar tudo e colocar-me à disposição da pregação, e também a nomeação como pregador da Casa Pontifícia chegou depois de que tinha experimentado esta «ressurreição». 
Vejo isso como uma grande graça. Depois de minha vocação religiosa, a Renovação Carismática foi a graça mais assinalada de minha vida… Quero dizer aos fiéis, aos bispos, aos sacerdotes, que não tenham medo. 
Desconheço por que há medo. Talvez em alguma medida porque esta experiência começou entre outras confissões cristãs, como pentecostais e protestantes. Contudo, o Papa não tem medo. Falou dos movimentos eclesiais, inclusive da Renovação Carismática, como de sinais de uma nova primavera da Igreja, e muito com freqüência faz referência na importância disso. 
E Paulo VI afirmou que era uma oportunidade para a Igreja. Não há que ter medo.”

Todas essas palavras do Papa João Paulo II e do Pregador do Papa, mostram a grande importância da RCC para a Igreja.
O Papa Bento XVI também ama a RCC; ainda como cardeal e Prefeito da Congregação da Fé, em entrevista ao jornalista italiano Vitório Messori disse: 
“Certamente [a Renovação no Espírito]  trata-se de uma esperança, de um positivo sinal dos tempos, de um dom de Deus para a nossa época. 
É a redescoberta da alegria e da riqueza da oração contra a teoria e práxis sempre mais enrijecidas e ressecadas no tradicionalismo secularizado. 
Eu mesmo constatei pessoalmente a sua eficácia: em Munique, algumas boas vocações ao sacerdócio vieram-me do movimento. Como em todas as realidades entregues ao homem, dizia eu, também esta é exposta a equívocos, a mal-entendidos e a exageros.
O perigo, porém, seria ver apenas os  riscos, e não o dom que nos é oferecido pelo Espírito.
A necessária cautela não muda, portanto, o juízo positivo do conjunto.” (V. Messori, J. Ratzinger, A Fé em Crise? O Cardeal Ratzinger se interroga. E.P.U, São Paulo, 1985, pg. 117-118)

Fonte: Blog do professor Felipe Aquino