domingo, 31 de janeiro de 2010

Quarto Domingo do Tempo Comum

A primeira leitura de Jeremias (1,4-5.17-19) aqui mostra o chamado de Deus ao profeta, é aquilo que se chama de "Vocação de Jeremias " o profeta de Deus não é aquele que fala das coisas de Deus, e nem aquele que fala daquilo que ouviu os outros falar sobre Deus, e nem como ele entende das coisas de Deus, nem aquilo que ele acha sobre as coisas de Deus, o verdadeiro profeta de Deus é aquele que mergulha no coração de Deus, e recebe de Deus aquilo que Deus deseja falar ao seu povo, veja você mesmo lendo Jeremias (1;9-10) aqui esta escrito o que Deus falou a Jeremias, eu e você somos profetas pelo Batismo e participamos do seu reinado, por meio da filiação realizada em Jesus Cristo, não somos profetas para falar aquilo que achamos e nem daquilo que entendemos ou que pensamos sobre Deus, mas falar aquilo que Deus é.
A segunda leitura da Carta de São Paulo aos Corintíos (13.4-13) aqui nos mostra que a nossa vida de fé sem a inspiração de Deus pouca serventia tem, quando tudo isso não vem de Deus a nossa maneira de amar é mais voltado ao egoísmo do que para um ato libertador, pois o verdadeiro amor que vem de Deus é libertador, "Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará" não basta amar do nosso jeito, por que senão é aprisionamento na certa, por que temos visto pelos noticiarios de pessoas que matam e dizem que matam por amor, sem contar tanto sofrimento que causam por meio de ciumes, só existe um jeito certo de amar e não aprisionar as pessoas, veja isso em São João (15,12) quando Deus de fato reina em uma vida, o amor é paciente,é bondoso, não é invejoso,nem orgulhoso, nem arrogante, nem escandaloso, nem busca seus proprios interesses, nem se irrita com facilidade, nem guarda rancor, e tudo isso só é possivel quando Jesus chega em nossa vida.
Portanto aqui vemos como é importante a presença de Deus em nossa vida, e como nós dependemos dele de modo especial nestas duas areas, em respeito ao chamado que ele nos fez e de como amar de verdade.

Quarto Domingo do Tempo Comum

As duas leituras e o Evangelho nos transmite uma mensagem muito significante para nossa vivencia de fé. Existem no Evangelho de Lucas (4;21-30) dois personagens que nos ajudam a entender um pouco mais o que Jesus queria transmitir, vamos a elas.
1º} É Naamã general do exercito Sirio, era muito valente, porem leproso (Reis 5;1-19) ao saberem da presença de Eliseu o grande profeta de Deus, interessante que ele deu sua opinião ao receber a mensagem de Eliseu por meio de seu servo, pois sua opinião era uma especie de rejeição, porém ele adimitiu fazer aquilo que lhes fora transmitido, porém valeu apena, ele ficou completamente curado.
2º} A viuva de Sarepta na Sidonia, ela também dera a sua opinião diante daquilo que ela estava vivendo, pois era pouco a farinha na panela e também era pouco o oleo na ânfora, ela também como Naamã, também resolveu fazer aquilo que lhes era proposto, e o resultado não fora outro, a não ser aquilo que Deus falara a ela por meio de Elias, suas vidas foram poupadas e Deus cumpriu aquilo que falou.
Primeiramente, onde Jesus esta, existe vida em abundancia, aquele que obedece a Deus por mais dificil que seja tem aquilo que Deus prometeu, e quem se aproxima de Deus deve saber que ele existe e é remunerador daqueles que confiam nele, ele veio ao mundo não somente para um povo exclusivo como fora Israel, mas veio para todos os que derem creditos na sua palavra, é em torno de Jesus que também os descrente são convidados de se unirem a Deus, ja que Naamã era pagão e a viuva de Sarepta de Sidonia, e Sidonia não era território de Israel, era também pagãos, e a fé em Jesus Cristo e em sua palavra move nos para as vitorias por mais duram que sejam as batalhas, pois quem expulsa Jesus de sua vida, é a mesma coisa que continuar cultuando a morte, como estavam Naamã e a viuva de Sarepta.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Economia Doméstica, prosperando na crise

Quando as dividas ficam fora do controle por falta de uma boa administração, o estresse passa a ser o grande problema da família, quando a busca do "Ter" é maior do a a do "Ser", algo esta errado e essa busca desenfreada em possuir pode se tornar um grande perigo para o homem e sua familia, pois para Deus não vale o que se tem, mas, o que se é.
A inveja impede as pessoas de alcançar as bençãos de Deus, é um sentimento maligno, diga sempre não a inveja, pois a inveja é uma tristeza ou um chateamento por que alguém da família conquistou algo grande, chegou a um lugar onde você gostaria de ter chegado? Isso é inveja, intristecer-se pelo sucesso de outrem.
É preciso estar bem com Deus, consigo mesmo, e com os outros, nunca gaste mais do que o que você ganha, tome todo cuidado com as facilidades do mercado, e de modo especial com as ofertas de final de ano, ou com as promoções no comercio, por que fazendo assim você estrá determinando seu sucesso ou o seu fracasso, pois o que conta diante de Deus é que o pouco com ele se torna muito e o suficiente, e o muito sem ele pode tornar se pouco, você já viu caso deste tipo: Tudo o que eu ganho, parece que coloco num saco furado, coloco em cima e sai por baixo.
Toda pessoa que vive preocupada com o que os outros vão dizer dela, sofre de complexo de inferioridade, em primeiro lugar temos que nos preocupar com o que Deus está pensando a nosso respeito.
Saiba onde você quer chegar, tenha alvos na vida, pois uma vida com propósitos é uma vida de sucesso, é ter objetivos bem definidos, e isso é imprescidível para aqueles que desejam alcançar equilibrio financeiro.
Crer que Deus pode fazer tudo do pouco, veja a multiplicação dos pães, o milagre na vida da viúva de Sarepta, entre outros, seja um dizimista, pois quem não devolve o dizimo esta com o nome protestado no céu, pois ser dizimista é uma questão de fé no Deus dos impossiveis.
Toda pessoa que prospera segundo Deus, tem espírito de liberalidade, pois generosidade é a marca das pessoas prosperas, toda pessoa que prospéra segundo Deus é grata, uma das marcas do carater de Davi, como homem segundo o coração de Deus, era a gratidão.
Nunca coloque a benção no lugar do abençoador, por maior que seja a benção recebida, nunca transforme em seu ídolo, ame sempre mais o Doador (Deus ) do que a dádiva.. Não se deixe possuir por aquilo que você possui.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

O que é um servo de Deus?

A palavra servo vem de servidor, é aquele que faz de sua vida uma constante oblação a Deus servindo livremente e por total amor a causa de Deus, servo é aquele que mesmo perseguido e ameaçado de morte, incompreendido pelos outros, mesmo assim arrisca a sua vida no serviço da causa do Reino de Deus, ele não é maior do que seu mestre e sim a sua imitação, o servo é aquele que sabe lavar os pés dos fracos e necessitados, ele também é uma pessoa que sabe que sem o alimento da oração e da adoração a Deus ele não pode nada (Jo 15;4-5).
O servo é aquele que exerce o seu direito em primeiro lugar, não é livre para fazer o que bem quer- é cativo do senhor, tem a condição de escravo, por que foi comprado pelo sangue do Senhor, sua vontade é fazer a vontade do Senhor.
O servo não é aquele que ocupa lugar de destaque, que desenvolve todas as coisas sozinho, que esta sempre a frente de tudo, e nem sabe tudo, ele vela sobre o rebanho do Senhor não como um dominador, mas, como um modelo para o rebanho.
Quem é um servo para Jesus? ele é escolhido, separado, consagrado pelo Senhor para estar a serviço quando o senhor chama, ele unge e quando unge capacita.
Como Jesus se mostra; obediente (Hb 5;8) cheio de sabedoria (Lc 2;32).
O servo é um sinal vivo e um grito de Deus para converter os homens, o servo existe para ser levantado, isto é, cruxificado por causa da obra de Deus.

Caracteristicas de um verdadeiro servo:

A) Autenticidade e sinceridade
B) Humildade
C) Ter amor pela causa de Deus
D) Consagrar-se ao Senhor
E) Fidelidade

Exemplos praticos:

Dedicar-se ao serviço de Deus- seja qual for o tempo
Praticar as obras que Deus, de antemão,preparou para nós
Oferecer tudo o que tem para a conversão das pesoas
Abandonar a idéia de viver para si mesmo e dedicar-se com todas as forças à obra que nos é confiada:

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Viva Santo Anastácio!



Chosroas,  rei da Pérsia, tomou Jerusalém em 614 e nesta ocasião se apoderou do santo Lenho e levou-o consigo. Deus serviu-se desta circunstância, para operar a salvação de muitos Persas. Um deles foi Anastácio, filho de um célebre feiticeiro. A santa Cruz, de que tanto se falava, excitou-lhe também a curiosidade e desejo de vê-la.
Sem ter a intenção de abraçar a religião de Cristo, nela se instruiu e a admiração crescia-lhe, à media que se aprofundava nos santos mistérios. Depois de algum tempo, se dirigiu a Hierápolis, hospedando-se em casa de um artista cristão. Este, no intuito de fazê-lo conhecer a fundo a religião cristã, convidou-o para assistir a diversas reuniões cristãs. As santas imagens, as representações dos santos mártires tocaram-lhe o coração bem ao vivo e despertaram-lhe o desejo de, como eles, um dia poder sacrificar a vida em testemunho da fé, que estava prestes a abraçar. Após longa preparação, recebeu o santo Batismo e entrou para um convento em Jerusalém. Tinha um zelo tão vivo e ardente, que em pouco tempo, entre os irmãos, era o primeiro em virtude e santidade. Tinha por leitura predileta, além da Bíblia, a história dos mártires. As lutas e vitórias, os triunfos dos heróis comoviam-no até lágrimas e cada vez mais pronunciado se lhe tornava o desejo de morrer pela fé, o que fez com que saísse do convento e se dirigisse a Cesaréia, na Palestina. Vendo entre os soldados alguns que cometiam atos vergonhosos, censurou-os energicamente. Este rigor chamou a atenção do governador, que suspeitava de Anastácio um espião e mandou-o prender. Perguntado pela religião que professava, Anastácio respondeu que tinha abandonado a magia, para ser cristão.
Não faltaram promessas e ameaças para fazê-lo renunciar à fé – Anastácio permaneceu firme. Seguiram-se então os maus tratos e verdadeiras torturas. Anastácio, porém, para tudo só tinha uma resposta: “Sou cristão, e como cristão quero morrer”.
São Justino, seu abade, sabendo dos sofrimentos que o súdito sofria por amor de Cristo, mandou que a comunidade rezasse pelo pobre perseguido, para que não lhe faltasse a graça divina. Destacou dois monges, que o deviam visitar e consolar.
Da Palestina foi Anastácio, por ordem do imperador, transportado para a Pérsia. Lá o esperava o martírio tão almejado. Chosroas envidou primeiro todos os esforços para afastá-lo da religião cristã. Ofereceu-lhe uma alta patente no exército; permitiu-lhe viver como simples monge, contanto que só verbalmente negasse a fé cristã, embora de coração continuasse fiel discípulo de Cristo: “Que mal poderia causar esta negação?  Poderá haver nisto uma ofensa a Cristo, se de coração com ele ficas unido?” Anastácio declarou que teria horror  até da sombra da hipocrisia. De novo lhe foram oferecidas colocações honrosas. A resposta de Anastácio foi a mesma: “A pobreza do meu hábito – disse ao general – fala-te eloqüentemente do desprezo que tenho pelas vaidades do mundo. Honras e riquezas de um rei, que hoje existe e amanhã será pó, não me tentam!”  Vendo assim frustradas as tentativas , o rei recorreu à tortura. Cada dia era aplicado um novo tormento, experimentada nova provação. Anastácio, porém, preferiu sofrer a negar a fé. O dia  22 de janeiro de 628 trouxe-lhe afinal a salvação e a glória. Esgotadas a paciência e crueldade do rei, deu o mesmo ordem de enforcar e decapitar o santo mártir.
Pouco antes da morte, Anastácio tinha predito a morte do tirano Chosroas. Esta profecia realizou-se dez dias depois, quando o imperador Heráclito invadiu e conquistou a Pérsia.
O corpo do Santo, que tinha sido atirado aos cães, foi por estes respeitado. Os fiéis resgataram-no e deram-lhe sepultura no convento de São Sérgio. As relíquias foram mais tarde transportadas para Constantinopla e de lá para Roma.
Santo Anastácio é padroeiro dos ourives, porque gozava da hospitalidade de um ourives, por ele instruído na religião. È invocado também em grandes tentações e em casos de possessão diabólica, porque pela aplicação das suas relíquias a um médico persa, possesso, este ficou livre da possessão.
Reflexões:
                                            
Repara bem na resposta que Santo Anastácio deu ao oficial, que procurava fazê-lo apostatar. “As honras e riquezas de um rei, que é candidato à morte, não me podem tentar”; e: “A quem devo temer mais, a um homem mortal ou a Deus, por quem foram criadas todas as coisas?” Nem todos pensam como Santo Anastácio. Muitos dão às coisas do mundo preferência incondicional. Podendo escolher entre riquezas, honras e prazeres e uma vida só de Deus, sem a menor dúvida  se decidem em favor daquelas. “Se o demônio prometesse grandes reinos, muitos lhe prestariam homenagens divinas. Muitos cometem grandes pecados por causa de uma moeda; que não fariam, se pudessem por um pecado ganhar um reino?”(São Tomás de Vilanova). Quantas vezes não preferiste a Deus e à sua causa bens miseráveis deste mundo!  Cada transigência que fazes à tentação, é um desprezo a Deus Nosso Senhor. Que lucro teria agora Santo Anastácio, se tivesse aceito as honras que lhe eram oferecidas?  Que lucro teve Judas com os trinta dinheiros, que lhe pareciam valer mais que o próprio Mestre?  Que terás das transigências, que tantas vezes fazes, quando a lei  de Deus e tua consciência não te deixam em dúvida, sobre o modo por que deves agir?

Santo Anastácio morreu pela fé. Dores crudelíssimas teve por sorte, porque assim quiseram os tiranos. Estes receberam a paga, e o herói de Cristo, uma vez livre do sofrimento, goza no céu a eterna recompensa. A lembrança desta verdade deve sustentar-se nas provações. Tudo passa; também a dor, o sofrimento. A recompensa será eterna. Tudo que o pecado prodigaliza: prazer, lucro e bem-estar, terá fim. O castigo, porém, que é o companheiro do pecado, não falará e será eterno. 

Roga por nós Santo Anastácio, nosso padreio!!
Fortalece a nossa Fé!!


Retirado da pagina:
http://www.paginaoriente.com/santosdaigreja/jan/vicenteeanastacio2201.htm

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

A ação do Espirito Santo

Narrado pelo evangelista Lucas o Evangelho deste Domingo nos apresenta a passagem de Lucas (1:1-4;14-21) fala-se de um tal de Teófilo que quer dizer amigo de Deus, portanto este texto é narrado para mim e para você de um modo todo especial, os versiculos seguintes de (14-21) mostra que Jesus esta na Sinagoga de Narazé na Judéia e tudo isso logo após ao ser batizado no Rio Jordão por João Batista, e ele disse: O Espirito do Senhor esta sobre mim, por que ele me ungiu; e enviou-me para anunciar a boa nova aos pobres, para sarar os contritos de coração, aqui nos mostra a ação do Espirito Santo na vida de todos os seguidores de Jesus, pois esta foi a sua missão enquanto esteve aqui na terra e não poderá ser diferente conosco também, pois, é a mesma missão, o Espirito Santo faz de nós agentes de benção e de cura por onde passarmos, ele nos enriquece com talento e dons tudo isso visando o bem comum de toda igreja, ele é o Senhor que nos da as ferramentas necessarias e apropriadas para esta grande obra a ser realizada em nome do Senhor Jesus, somos marcados com o selo do Espirito Santo, sinal de que pertencemos a Deus, aqui nos cabe a nós refletir, estou me movendo pelo impulso do Espirito Santo ou  o estou entristecendo.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Eu obedeço para entender e não entendo para obedecer


A virtude da obediência é uma das mais fascinantes no contexto do Cristianismo e a mais dolorida de se exercitar por quem não a compreendeu em seu pleno sentido. Obedecer, segundo os latinos, seria “ob-audire”, isto é, “ouvir àquele que fala”. Essa definição etimológica nos sugere então que só é possível ser obediente quando nos dispomos ouvir atentamente àquele que nos fala.

Já o verbo entender é desdobramento de toda uma capacidade especial para a escuta interior daquilo que nos é proposto. Ainda no universo latino, encontramos que o entendimento está o tempo inteiro inclinado para aquele que deseja “entrar na tenda”. Isso mesmo! Já me explico: eu o entendo à medida que me permito entrar em sua tenda, adentrando no interior daquilo que você me fala para deste modo compreendê-lo, amá-lo, aceitá-lo... Não é possível fazer nada disso ficando “à porta da sua tenda”, pois agindo assim não poderei entendê-lo perfeitamente e possivelmente ficarei à margem daquilo ao qual sou chamado a fazer.

No cenário do mundo secular os holofotes sempre se voltam para o entendimento em detrimento à obediência. Neste sentido, neste mesmo cenário somos levados a primeiro querer “entrar na tenda”, problematizar, perguntar para só então depois obedecer. Cena inversa, entretanto, encontramos no palco do Cristianismo, pois ali essa hierarquia assume outros lugares. Pela fé que abraçamos somos inclinados a perceber que nesta Escola de Santidade é preciso antes de tudo ter ouvidos de aprendiz, agir como discípulo e ouvir a voz d'Aquele que nos fala. E só depois desejar entender a razão da escuta e da obediência, o que muito certamente não será mais necessário.

Jesus quando se encontrava com qualquer pessoa, primeiro Ele lhes falava, lhes chamava, e estas se rendiam para ouvi-Lo atentamente, isto é, lhes obedecia. Resultado de tamanho fascínio é que elas entravam em sua tenda para entender todo seu Projeto de Amor. O recíproco também era verdadeiro, pois era desejo do Mestre conhecer bem de perto àqueles a quem Ele lançara um olhar amoroso. “Vinde após mim e Eu vos farei pescadores de homens. Eles nos mesmo instante deixaram as redes e seguiram-no” (Mc 1,18).

Bem sabemos das dificuldades em obedecer e entender os fatos e pessoas. Todavia, em tudo aquilo que nos é próprio do dia-a-dia esses dois verbos não podem ser conjugados dissociadamente. Eis um imperativo da nossa fé! Eis o caminho a ser trilhado em toda e qualquer vocação! É bem verdade que ele nos custará muito. Nosso desejo vai querer sempre primeiro entender e depois obedecer! Mas a exemplo de Maria, nesta hora “conservemos tudo em nosso coração” (Lc 2,19), e como bom discípulos que buscamos ser, pediremos ao Mestre que nos abençoe com sua graça naquilo que ainda nos falta. Ele cuida de tudo, pois, como dizia Santo Agostinho, diante de uma situação que nos exige a santa obediência e o dom do entendimento, “Deus só nos acrescenta aquilo que ainda nos falta”.

Por: Jerônimo Lauricio
Missionário e Seminarista da Comunidade Canção Nova.
Bacharel em Filosofia
Site: www.jeronimolauricio.com