domingo, 31 de janeiro de 2010

Quarto Domingo do Tempo Comum

A primeira leitura de Jeremias (1,4-5.17-19) aqui mostra o chamado de Deus ao profeta, é aquilo que se chama de "Vocação de Jeremias " o profeta de Deus não é aquele que fala das coisas de Deus, e nem aquele que fala daquilo que ouviu os outros falar sobre Deus, e nem como ele entende das coisas de Deus, nem aquilo que ele acha sobre as coisas de Deus, o verdadeiro profeta de Deus é aquele que mergulha no coração de Deus, e recebe de Deus aquilo que Deus deseja falar ao seu povo, veja você mesmo lendo Jeremias (1;9-10) aqui esta escrito o que Deus falou a Jeremias, eu e você somos profetas pelo Batismo e participamos do seu reinado, por meio da filiação realizada em Jesus Cristo, não somos profetas para falar aquilo que achamos e nem daquilo que entendemos ou que pensamos sobre Deus, mas falar aquilo que Deus é.
A segunda leitura da Carta de São Paulo aos Corintíos (13.4-13) aqui nos mostra que a nossa vida de fé sem a inspiração de Deus pouca serventia tem, quando tudo isso não vem de Deus a nossa maneira de amar é mais voltado ao egoísmo do que para um ato libertador, pois o verdadeiro amor que vem de Deus é libertador, "Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará" não basta amar do nosso jeito, por que senão é aprisionamento na certa, por que temos visto pelos noticiarios de pessoas que matam e dizem que matam por amor, sem contar tanto sofrimento que causam por meio de ciumes, só existe um jeito certo de amar e não aprisionar as pessoas, veja isso em São João (15,12) quando Deus de fato reina em uma vida, o amor é paciente,é bondoso, não é invejoso,nem orgulhoso, nem arrogante, nem escandaloso, nem busca seus proprios interesses, nem se irrita com facilidade, nem guarda rancor, e tudo isso só é possivel quando Jesus chega em nossa vida.
Portanto aqui vemos como é importante a presença de Deus em nossa vida, e como nós dependemos dele de modo especial nestas duas areas, em respeito ao chamado que ele nos fez e de como amar de verdade.

Quarto Domingo do Tempo Comum

As duas leituras e o Evangelho nos transmite uma mensagem muito significante para nossa vivencia de fé. Existem no Evangelho de Lucas (4;21-30) dois personagens que nos ajudam a entender um pouco mais o que Jesus queria transmitir, vamos a elas.
1º} É Naamã general do exercito Sirio, era muito valente, porem leproso (Reis 5;1-19) ao saberem da presença de Eliseu o grande profeta de Deus, interessante que ele deu sua opinião ao receber a mensagem de Eliseu por meio de seu servo, pois sua opinião era uma especie de rejeição, porém ele adimitiu fazer aquilo que lhes fora transmitido, porém valeu apena, ele ficou completamente curado.
2º} A viuva de Sarepta na Sidonia, ela também dera a sua opinião diante daquilo que ela estava vivendo, pois era pouco a farinha na panela e também era pouco o oleo na ânfora, ela também como Naamã, também resolveu fazer aquilo que lhes era proposto, e o resultado não fora outro, a não ser aquilo que Deus falara a ela por meio de Elias, suas vidas foram poupadas e Deus cumpriu aquilo que falou.
Primeiramente, onde Jesus esta, existe vida em abundancia, aquele que obedece a Deus por mais dificil que seja tem aquilo que Deus prometeu, e quem se aproxima de Deus deve saber que ele existe e é remunerador daqueles que confiam nele, ele veio ao mundo não somente para um povo exclusivo como fora Israel, mas veio para todos os que derem creditos na sua palavra, é em torno de Jesus que também os descrente são convidados de se unirem a Deus, ja que Naamã era pagão e a viuva de Sarepta de Sidonia, e Sidonia não era território de Israel, era também pagãos, e a fé em Jesus Cristo e em sua palavra move nos para as vitorias por mais duram que sejam as batalhas, pois quem expulsa Jesus de sua vida, é a mesma coisa que continuar cultuando a morte, como estavam Naamã e a viuva de Sarepta.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Economia Doméstica, prosperando na crise

Quando as dividas ficam fora do controle por falta de uma boa administração, o estresse passa a ser o grande problema da família, quando a busca do "Ter" é maior do a a do "Ser", algo esta errado e essa busca desenfreada em possuir pode se tornar um grande perigo para o homem e sua familia, pois para Deus não vale o que se tem, mas, o que se é.
A inveja impede as pessoas de alcançar as bençãos de Deus, é um sentimento maligno, diga sempre não a inveja, pois a inveja é uma tristeza ou um chateamento por que alguém da família conquistou algo grande, chegou a um lugar onde você gostaria de ter chegado? Isso é inveja, intristecer-se pelo sucesso de outrem.
É preciso estar bem com Deus, consigo mesmo, e com os outros, nunca gaste mais do que o que você ganha, tome todo cuidado com as facilidades do mercado, e de modo especial com as ofertas de final de ano, ou com as promoções no comercio, por que fazendo assim você estrá determinando seu sucesso ou o seu fracasso, pois o que conta diante de Deus é que o pouco com ele se torna muito e o suficiente, e o muito sem ele pode tornar se pouco, você já viu caso deste tipo: Tudo o que eu ganho, parece que coloco num saco furado, coloco em cima e sai por baixo.
Toda pessoa que vive preocupada com o que os outros vão dizer dela, sofre de complexo de inferioridade, em primeiro lugar temos que nos preocupar com o que Deus está pensando a nosso respeito.
Saiba onde você quer chegar, tenha alvos na vida, pois uma vida com propósitos é uma vida de sucesso, é ter objetivos bem definidos, e isso é imprescidível para aqueles que desejam alcançar equilibrio financeiro.
Crer que Deus pode fazer tudo do pouco, veja a multiplicação dos pães, o milagre na vida da viúva de Sarepta, entre outros, seja um dizimista, pois quem não devolve o dizimo esta com o nome protestado no céu, pois ser dizimista é uma questão de fé no Deus dos impossiveis.
Toda pessoa que prospera segundo Deus, tem espírito de liberalidade, pois generosidade é a marca das pessoas prosperas, toda pessoa que prospéra segundo Deus é grata, uma das marcas do carater de Davi, como homem segundo o coração de Deus, era a gratidão.
Nunca coloque a benção no lugar do abençoador, por maior que seja a benção recebida, nunca transforme em seu ídolo, ame sempre mais o Doador (Deus ) do que a dádiva.. Não se deixe possuir por aquilo que você possui.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

O que é um servo de Deus?

A palavra servo vem de servidor, é aquele que faz de sua vida uma constante oblação a Deus servindo livremente e por total amor a causa de Deus, servo é aquele que mesmo perseguido e ameaçado de morte, incompreendido pelos outros, mesmo assim arrisca a sua vida no serviço da causa do Reino de Deus, ele não é maior do que seu mestre e sim a sua imitação, o servo é aquele que sabe lavar os pés dos fracos e necessitados, ele também é uma pessoa que sabe que sem o alimento da oração e da adoração a Deus ele não pode nada (Jo 15;4-5).
O servo é aquele que exerce o seu direito em primeiro lugar, não é livre para fazer o que bem quer- é cativo do senhor, tem a condição de escravo, por que foi comprado pelo sangue do Senhor, sua vontade é fazer a vontade do Senhor.
O servo não é aquele que ocupa lugar de destaque, que desenvolve todas as coisas sozinho, que esta sempre a frente de tudo, e nem sabe tudo, ele vela sobre o rebanho do Senhor não como um dominador, mas, como um modelo para o rebanho.
Quem é um servo para Jesus? ele é escolhido, separado, consagrado pelo Senhor para estar a serviço quando o senhor chama, ele unge e quando unge capacita.
Como Jesus se mostra; obediente (Hb 5;8) cheio de sabedoria (Lc 2;32).
O servo é um sinal vivo e um grito de Deus para converter os homens, o servo existe para ser levantado, isto é, cruxificado por causa da obra de Deus.

Caracteristicas de um verdadeiro servo:

A) Autenticidade e sinceridade
B) Humildade
C) Ter amor pela causa de Deus
D) Consagrar-se ao Senhor
E) Fidelidade

Exemplos praticos:

Dedicar-se ao serviço de Deus- seja qual for o tempo
Praticar as obras que Deus, de antemão,preparou para nós
Oferecer tudo o que tem para a conversão das pesoas
Abandonar a idéia de viver para si mesmo e dedicar-se com todas as forças à obra que nos é confiada:

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Viva Santo Anastácio!



Chosroas,  rei da Pérsia, tomou Jerusalém em 614 e nesta ocasião se apoderou do santo Lenho e levou-o consigo. Deus serviu-se desta circunstância, para operar a salvação de muitos Persas. Um deles foi Anastácio, filho de um célebre feiticeiro. A santa Cruz, de que tanto se falava, excitou-lhe também a curiosidade e desejo de vê-la.
Sem ter a intenção de abraçar a religião de Cristo, nela se instruiu e a admiração crescia-lhe, à media que se aprofundava nos santos mistérios. Depois de algum tempo, se dirigiu a Hierápolis, hospedando-se em casa de um artista cristão. Este, no intuito de fazê-lo conhecer a fundo a religião cristã, convidou-o para assistir a diversas reuniões cristãs. As santas imagens, as representações dos santos mártires tocaram-lhe o coração bem ao vivo e despertaram-lhe o desejo de, como eles, um dia poder sacrificar a vida em testemunho da fé, que estava prestes a abraçar. Após longa preparação, recebeu o santo Batismo e entrou para um convento em Jerusalém. Tinha um zelo tão vivo e ardente, que em pouco tempo, entre os irmãos, era o primeiro em virtude e santidade. Tinha por leitura predileta, além da Bíblia, a história dos mártires. As lutas e vitórias, os triunfos dos heróis comoviam-no até lágrimas e cada vez mais pronunciado se lhe tornava o desejo de morrer pela fé, o que fez com que saísse do convento e se dirigisse a Cesaréia, na Palestina. Vendo entre os soldados alguns que cometiam atos vergonhosos, censurou-os energicamente. Este rigor chamou a atenção do governador, que suspeitava de Anastácio um espião e mandou-o prender. Perguntado pela religião que professava, Anastácio respondeu que tinha abandonado a magia, para ser cristão.
Não faltaram promessas e ameaças para fazê-lo renunciar à fé – Anastácio permaneceu firme. Seguiram-se então os maus tratos e verdadeiras torturas. Anastácio, porém, para tudo só tinha uma resposta: “Sou cristão, e como cristão quero morrer”.
São Justino, seu abade, sabendo dos sofrimentos que o súdito sofria por amor de Cristo, mandou que a comunidade rezasse pelo pobre perseguido, para que não lhe faltasse a graça divina. Destacou dois monges, que o deviam visitar e consolar.
Da Palestina foi Anastácio, por ordem do imperador, transportado para a Pérsia. Lá o esperava o martírio tão almejado. Chosroas envidou primeiro todos os esforços para afastá-lo da religião cristã. Ofereceu-lhe uma alta patente no exército; permitiu-lhe viver como simples monge, contanto que só verbalmente negasse a fé cristã, embora de coração continuasse fiel discípulo de Cristo: “Que mal poderia causar esta negação?  Poderá haver nisto uma ofensa a Cristo, se de coração com ele ficas unido?” Anastácio declarou que teria horror  até da sombra da hipocrisia. De novo lhe foram oferecidas colocações honrosas. A resposta de Anastácio foi a mesma: “A pobreza do meu hábito – disse ao general – fala-te eloqüentemente do desprezo que tenho pelas vaidades do mundo. Honras e riquezas de um rei, que hoje existe e amanhã será pó, não me tentam!”  Vendo assim frustradas as tentativas , o rei recorreu à tortura. Cada dia era aplicado um novo tormento, experimentada nova provação. Anastácio, porém, preferiu sofrer a negar a fé. O dia  22 de janeiro de 628 trouxe-lhe afinal a salvação e a glória. Esgotadas a paciência e crueldade do rei, deu o mesmo ordem de enforcar e decapitar o santo mártir.
Pouco antes da morte, Anastácio tinha predito a morte do tirano Chosroas. Esta profecia realizou-se dez dias depois, quando o imperador Heráclito invadiu e conquistou a Pérsia.
O corpo do Santo, que tinha sido atirado aos cães, foi por estes respeitado. Os fiéis resgataram-no e deram-lhe sepultura no convento de São Sérgio. As relíquias foram mais tarde transportadas para Constantinopla e de lá para Roma.
Santo Anastácio é padroeiro dos ourives, porque gozava da hospitalidade de um ourives, por ele instruído na religião. È invocado também em grandes tentações e em casos de possessão diabólica, porque pela aplicação das suas relíquias a um médico persa, possesso, este ficou livre da possessão.
Reflexões:
                                            
Repara bem na resposta que Santo Anastácio deu ao oficial, que procurava fazê-lo apostatar. “As honras e riquezas de um rei, que é candidato à morte, não me podem tentar”; e: “A quem devo temer mais, a um homem mortal ou a Deus, por quem foram criadas todas as coisas?” Nem todos pensam como Santo Anastácio. Muitos dão às coisas do mundo preferência incondicional. Podendo escolher entre riquezas, honras e prazeres e uma vida só de Deus, sem a menor dúvida  se decidem em favor daquelas. “Se o demônio prometesse grandes reinos, muitos lhe prestariam homenagens divinas. Muitos cometem grandes pecados por causa de uma moeda; que não fariam, se pudessem por um pecado ganhar um reino?”(São Tomás de Vilanova). Quantas vezes não preferiste a Deus e à sua causa bens miseráveis deste mundo!  Cada transigência que fazes à tentação, é um desprezo a Deus Nosso Senhor. Que lucro teria agora Santo Anastácio, se tivesse aceito as honras que lhe eram oferecidas?  Que lucro teve Judas com os trinta dinheiros, que lhe pareciam valer mais que o próprio Mestre?  Que terás das transigências, que tantas vezes fazes, quando a lei  de Deus e tua consciência não te deixam em dúvida, sobre o modo por que deves agir?

Santo Anastácio morreu pela fé. Dores crudelíssimas teve por sorte, porque assim quiseram os tiranos. Estes receberam a paga, e o herói de Cristo, uma vez livre do sofrimento, goza no céu a eterna recompensa. A lembrança desta verdade deve sustentar-se nas provações. Tudo passa; também a dor, o sofrimento. A recompensa será eterna. Tudo que o pecado prodigaliza: prazer, lucro e bem-estar, terá fim. O castigo, porém, que é o companheiro do pecado, não falará e será eterno. 

Roga por nós Santo Anastácio, nosso padreio!!
Fortalece a nossa Fé!!


Retirado da pagina:
http://www.paginaoriente.com/santosdaigreja/jan/vicenteeanastacio2201.htm

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

A ação do Espirito Santo

Narrado pelo evangelista Lucas o Evangelho deste Domingo nos apresenta a passagem de Lucas (1:1-4;14-21) fala-se de um tal de Teófilo que quer dizer amigo de Deus, portanto este texto é narrado para mim e para você de um modo todo especial, os versiculos seguintes de (14-21) mostra que Jesus esta na Sinagoga de Narazé na Judéia e tudo isso logo após ao ser batizado no Rio Jordão por João Batista, e ele disse: O Espirito do Senhor esta sobre mim, por que ele me ungiu; e enviou-me para anunciar a boa nova aos pobres, para sarar os contritos de coração, aqui nos mostra a ação do Espirito Santo na vida de todos os seguidores de Jesus, pois esta foi a sua missão enquanto esteve aqui na terra e não poderá ser diferente conosco também, pois, é a mesma missão, o Espirito Santo faz de nós agentes de benção e de cura por onde passarmos, ele nos enriquece com talento e dons tudo isso visando o bem comum de toda igreja, ele é o Senhor que nos da as ferramentas necessarias e apropriadas para esta grande obra a ser realizada em nome do Senhor Jesus, somos marcados com o selo do Espirito Santo, sinal de que pertencemos a Deus, aqui nos cabe a nós refletir, estou me movendo pelo impulso do Espirito Santo ou  o estou entristecendo.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Eu obedeço para entender e não entendo para obedecer


A virtude da obediência é uma das mais fascinantes no contexto do Cristianismo e a mais dolorida de se exercitar por quem não a compreendeu em seu pleno sentido. Obedecer, segundo os latinos, seria “ob-audire”, isto é, “ouvir àquele que fala”. Essa definição etimológica nos sugere então que só é possível ser obediente quando nos dispomos ouvir atentamente àquele que nos fala.

Já o verbo entender é desdobramento de toda uma capacidade especial para a escuta interior daquilo que nos é proposto. Ainda no universo latino, encontramos que o entendimento está o tempo inteiro inclinado para aquele que deseja “entrar na tenda”. Isso mesmo! Já me explico: eu o entendo à medida que me permito entrar em sua tenda, adentrando no interior daquilo que você me fala para deste modo compreendê-lo, amá-lo, aceitá-lo... Não é possível fazer nada disso ficando “à porta da sua tenda”, pois agindo assim não poderei entendê-lo perfeitamente e possivelmente ficarei à margem daquilo ao qual sou chamado a fazer.

No cenário do mundo secular os holofotes sempre se voltam para o entendimento em detrimento à obediência. Neste sentido, neste mesmo cenário somos levados a primeiro querer “entrar na tenda”, problematizar, perguntar para só então depois obedecer. Cena inversa, entretanto, encontramos no palco do Cristianismo, pois ali essa hierarquia assume outros lugares. Pela fé que abraçamos somos inclinados a perceber que nesta Escola de Santidade é preciso antes de tudo ter ouvidos de aprendiz, agir como discípulo e ouvir a voz d'Aquele que nos fala. E só depois desejar entender a razão da escuta e da obediência, o que muito certamente não será mais necessário.

Jesus quando se encontrava com qualquer pessoa, primeiro Ele lhes falava, lhes chamava, e estas se rendiam para ouvi-Lo atentamente, isto é, lhes obedecia. Resultado de tamanho fascínio é que elas entravam em sua tenda para entender todo seu Projeto de Amor. O recíproco também era verdadeiro, pois era desejo do Mestre conhecer bem de perto àqueles a quem Ele lançara um olhar amoroso. “Vinde após mim e Eu vos farei pescadores de homens. Eles nos mesmo instante deixaram as redes e seguiram-no” (Mc 1,18).

Bem sabemos das dificuldades em obedecer e entender os fatos e pessoas. Todavia, em tudo aquilo que nos é próprio do dia-a-dia esses dois verbos não podem ser conjugados dissociadamente. Eis um imperativo da nossa fé! Eis o caminho a ser trilhado em toda e qualquer vocação! É bem verdade que ele nos custará muito. Nosso desejo vai querer sempre primeiro entender e depois obedecer! Mas a exemplo de Maria, nesta hora “conservemos tudo em nosso coração” (Lc 2,19), e como bom discípulos que buscamos ser, pediremos ao Mestre que nos abençoe com sua graça naquilo que ainda nos falta. Ele cuida de tudo, pois, como dizia Santo Agostinho, diante de uma situação que nos exige a santa obediência e o dom do entendimento, “Deus só nos acrescenta aquilo que ainda nos falta”.

Por: Jerônimo Lauricio
Missionário e Seminarista da Comunidade Canção Nova.
Bacharel em Filosofia
Site: www.jeronimolauricio.com

domingo, 17 de janeiro de 2010

É tempo de vigilancia

Devemos estar cientes de que o maligno não cessa seus atques cruéis contra aqueles que colocam a mão na massa, por isso examinemos algumas considerações:

1ª) Desânimo:

A tentação do desânimo é uma das mais frequentes na vida espiuritual; também dentro da Renovação Carismática. Sem nenhum exagero a consideramos uma das mais sutis e perigosa, muitos se viram feridos em seu crescimento, pode-se chegar até ao abandono da Renovação, ao ver se envolvido em uma realidade que é o ABC da vida cristã, que em muitas das vezes nos sem gosto pelo Senhor e seus dons......é o reverso da medalha.

2ª) O sentido do fracasso:

Jesus viveu o fracasso até as raízes, um profundo mistério de sua vida, mas ele soube enfrentar o sentimento de derrota, de impotência, de fracasso. Cristo experimentou em primeiro lugar este sentimento de fracasso, vendo-se condenado e cruxificado, para isso torna-se importante a iluminação do Espírito Santo.

3ª) Assédio da desesperança:

É a perda da esperança, persuasão total de achar-se ante um objetivo impossivel de alcançar, queda do impulso da vontade no mais profundo do ser do homem que esperava conseguir um bem desejado e desejável, esssas coisas nos levam ao pessimismo, deixar-se impressionar vivamente pelos obstáculos.

4ª) O desencanto consigo mesmo:

O desânimo pode nascer do sentimento de fracasso no caminho para a santidade, queremos poupar tempo e esforço, pois aqui se oculta-se a semente do desânimo, pensamos em nos santificar-nos de uma só vez e nos encontramos envoltos nas mesmas limitações.

5ª) O desencanto com os dirigentes:

Quando olhamos para os nossos superiores e sentimos suas fraquezas e limitações, esperavamos que fossem pessoas que talvez nunca iriam errar, e acabaram errando e bem em nossa frente, devemos estar cientes que devemos manter nosso olhar em Jesus Cristo, apesar de erros e fraquezas de nossos superiores, não é por que eles erraram que também devemos errar

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Amizade – uma face amorosa do cuidado de Deus




Uma das coisas que mais me fascina em Jesus no que diz respeito à amizade é sua predileção pelos piores. Como é bom encontrar olhos que nos reinauguram. Quantas relações falida porque os amigos já não conseguem mais reinaugurar uns aos outros. Em Jesus a experiência da amizade é um dos desdobramentos mais fascinantes do cuidado de Deus. Ousaríamos dizer que Cristo traduz a face amiga de um Deus que nos quer por perto.A partir do contexto bíblico, vemos, por exemplo, que Lucas nos descreve um Cristo como uma pessoa capaz de ter amizade e que reúne amigos em torno de si. Em Lucas, Jesus dirige-se a seus discípulos como a amigos. “A vós, meus amigos, vos digo: Não temais...” (Lc 12, 4a). Lucas, como um bom grego, vê a amizade como um bem supremo, por isso ele enxerga de modo especial a capacidade de Jesus para fazer amigos. Em João, a amizade, assume ricos detalhes, sobretudo quando Jesus se dirige aos seus discípulos dizendo: “Já não vos chamo de servos, pois o servo não sabe o que faz o seu Senhor. Vos chamo, no entanto, de amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvir do Pai” (Jo 15, 5). Aqui a amizade supõe intimidade. Só se faz amigo quem se torna íntimo, quem compartilha, quem se faz próximo.
É interessante ver como essa intimidade entre amigos é resultado de toda uma predileção pelos piores, como dizíamos no início da reflexão. Basta um olhar demorado para Pedro, Tiago e João, e logo entenderemos. O primeiro ainda que muito justo e sério tinha um temperamento forte e impulsivo, como revela a cena da prisão de Jesus: “Simão Pedro, que tinha uma espada, puxou-a e feriu o servo do Sumo – Sacerdote, decepando-lhe a orelha” (Jo 18, 10). Tiago e João iam no mesm ritmo, uma vez que eram como “Boanerges, isto é, filhos do trovão” (Mc, 2, 17). Bem, ao que parece, não faltam motivos para Jesus se aproximar destes três. Dentre todos os discípulos, Jesus escolhe a estes para ficar com Ele tanto nos momentos de alegria no Monte da Transfiguração (Mc 9, 2); como também para os momentos de angústia no Monte das Oliveiras (Mc 14, 32-34). Em ambas as cenas fica claro a intimidade gerada no seio da amizade entre eles. Era o jeito do Cristo lhes traduzir a face de um Deus Amigo, de um Deus que ama e cuida daqueles d’Ele se aproxima.
Neste dois montes temos um dos mais lindos rostos da humanidade de Jesus. Os verdadeiros amigos são aqueles com os quais podemos contar tanto nos momentos de glória, como nos momentos de sofrimento e dor. Jesus nos mostra que não existe nenhuma pessoa nesse mundo que não precise de um ombro amigo nas horas mais difíceis. Nem precisa ser os melhores do ponto de vista humano, pois como já vimos aqueles não tinham muitas qualidades, mas eram os amigos os quais Jesus depositou sua confiança e predileção, o que mais tarde os tornou “Colunas da Igreja” (Gl 2, 9).
Não foi pretensão nossa até aqui fazer um tratado dos laços de amizade que Jesus desenvolveu. Mas penso que outro lugar que Jesus revela seu Amor de amigo é em Bethânia. Creio que ali nos é sugerido um pouco mais deste cuidado amoroso de Deus. Ali Jesus chora pela morte de seu amigo Lázaro (Jo 10, 1-11). Lázaro era um leproso; Maria sua irmã, uma prostituta de leprosos, e Marta convivia com eles por ser sua irmã. “São a estes três, que Jesus amava” (Jo 11,5). Amava-os como amigo, como sugere a tradução do grego. É Jesus em sua extraordinária capacidade de ser amigo nos ensinando que precisamos ter amigos que nos acolham e nos amem do jeito que somos. Amigos que não nos julguem a partir de um único momento, amigos diante dos quais possamos nos mostrar pelo avesso e revelar o nosso pior; amigos que orem conosco; amigos que confiemos os nossos segredos mais íntimos. É isso mesmo! Uma amizade enraizada em Deus tem essa fascinante capacidade de gerar em nós aquela certeza do seu cuidado, da sua presença, do seu Amor!

Por: Jerônimo Lauricio

Missionário e Seminarista da Comunidade Canção Nova.
Bacharel em Filosofia
Site: www.jeronimolauricio.com


segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

CINCO QUALIDADES DA ORAÇÃO QUE DEUS ATENDE:

1 - A oração que Deus atende é bem feita, realizada sem preguiça e sem pressa.
A oração bem feita é uma escolha. Devemos orar sem cessar, em todas as circusntâncias, mas devemos priorizar, em nosso dia, um especial momento em que estaremos a sós com Deus.

2 - A oração que Deus atende é uma oração cheia de fé.
Quando precisamos que Deus intervenha em uma situação, devemos intensificar nossa oração e nela permanecer, até que o Espírito Santo nos mostre que ela já está nas mãos de Deus; então, convencidos disso, passamos do pedido e da entrega ao louvor e adradecimento.

3 - A oração que Deus atende é uma oração embebida de desejo.
É tão certo que Deus quer que desejemos o que pedimos, que, por várias vezes, Jesus provou os que diante dele se apresentavam: "O que quereis que eu vos faça? Credes que eu posso fazer isso? Queres ficar curado?"

4 - A oração que Deus atende não pede coisas que destroem a alma.
Há quem pense que, independentemente, do que se peça, Deus tem a obrigação de nos atender. Devemos entender que se não fomos atendidos, foi porque aquilo não era o melhor para mim. E Deus sabendo disso com certeza nos dará algo muito melhor.

5 - A oração que Deus atende é uma oração que nunca desiste.
A oraçã oque vence é aquela que se alimenta de todas as tentativas anteriores, quese fortalece com as investidas aparentemente frustradas, que insiste em pedir o que já foi pedido e ainda não chegou, é aquela que persevera. A cada oração que fazemos, estamsos mais perto de alcançar a graça que suplicamos, e mais iminente está o socorro divino.

"A ORAÇÃO DA FÉ NÃO DESANIMA PORQUE A PORTA NÃO ABRIU DA PRIMEIRA VEZ EM QUE BATEU; ELA SIMPLESMENTE CONTINUA BATENDO ATÉ QUE ABRA."

Humildade diante das tentações

O desejo de domínio:
Poderiamos propor as seguintes perguntas para serem consideradas.
1} Pela minha atitude e a minha vida, convido as pessoas a uma relação pessoal, mais intima, com Cristo.
2} Busco, da minha parte, conhecer mais plenamente ao senhor e capacitar-me para ser instrumento cooperador de sua graça?
3} Busco contruir no amor um Grupo de Oração de louvor, uma comunidade de caridade ou um reino para mim, a partir do prestigio do mesmo amor e serviço?
4} Vou atras de algo que me livre das responsabilidades pessoais ou procuro a satisfação de dirigir acertadamente um Grupo de Oração?
5} Sou tão ingenuo que me considero peça insubistituivel e sem mim o Grupo de Oração não pode ir adiante?

Tentação do poder:
A procura e a atitude de dominio pode ser em nivel consciente e inconsciente, é quando eu percebo que quero aproveitar da liderança para meu proprio prestigio, quando queremos fazer algo para se sentir bem numa posiçaõ importante, são meios que usamos para aumentar o nosso prestigio, para mostar aos outros que eu faço melhor do que o outro, é quando faço para provar alguma coisa, aonde eu sou que aparece e cresce na custa dos membros

Como prevenir e superar a tentação de poder:
Citamos como aviso e, ao mesmo tempo, um remédio, a feliz expressão que ouvimos de uma fervorosa servidora. Coincide totalmente com a doutrina evangélica e com a extensa tradição eclesial em todo tipo de apostolo: o verdadeiro carismatico tende a desaparecer cada vez mais no seu serviço para dar lugar ao Senhor e coloca-lo mais esplendidamente manifesto no lugar que lhe corresponde, o verdadeiro carismatico trabalha tanto na claridade como na obscuridade, isto é, ele trabalha quando é notado e quando passa despercebido

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Para que orar?

Precisamos orar por causa das consequencias do pecado que são:
1} Autoridade perdida
2} Quebra da comunhão com Deus
3} A maldição do pecado pelas gerações.

A conduta de quem ora deve ser:
Ser firme: ter firmeza na palavra de Deus, que é a Espada do Espirito
Mãos limpas e coração puro: quando pecar, procurar logo Sacramento da Reconciliação, deixar o Espirito Santo fazer transparente nossa alma
Ser submisso: não insistir no seu proprio ponto de vista.
Ser confiante: que seu coração deposita toda sua confiança no senhor, encha seu coração com as promessas de Deus
Ser zeloso e agradecido: seja ativo em oração, zeloso e agradecido, de tempo para que o Espirito Santo encha seu coração daquilo que ele revela em oração
Ser agradecido? oração e ação de graças são tão naturais como repousar, pois orar é mergulhar em Deus.
Ser humilde e compassivo, a imagem de Jesus: devemos evitar de aparecer, ser discreto, ter compaixão para com os outros.

Sete dicas para permanecer na graça

O mais importante é aprender a permanecer na graça de Deus, permanecer na graça que recebemos. O mundo é mal educado, mas Jesus é muito educado e não arromba a porta do coração de ninguém. Ele pede que aceitemos o seu amor e assim entra no nosso coração na medida em que dizemos sim. Então diga: “Senhor Jesus eu te aceito na minha vida, eu abro a porta aqui do meu coração e ponho a minha mão no meu coração para com este gesto eu também me ajudar, eu abro a porta do meu coração entra Jesus na minha vida, eu te quero e sei que Tu me amas como sou, pode vir, pode entrar na minha vida.

Jesus é muito educado, o mal não, ele invade a vida da gente, se aproveita de nossas quedas e da nossa inclinação ao pecado.

Nós recebemos muitas graças, mas o mais importante que receber as graças é permanecer é ser fiel todos os dias. E não podemos nos enganar, pois estamos em um mundo que não quer Deus, e se você se sente remando contra a maré, se você se sente assim, considere-se o cristão mais normal do mundo e quem não se sente assim é preciso rever-se como cristão.

É como aquela música: “ Procuro abrigo nos corações, de porta em porta desejo entrar, se alguém me acolhe com gratidão faremos juntos a refeição”.

Eu vou lhe indicar sete pontos para permanecer na graça de Deus:

Primeiro ponto: A vida espiritual. Não deixe a oração para depois. Não diga vou rezar depois. Coloque a oração como mais importante. Ficar a sós com Deus que continua cantando que procura abrigo nos corações. A oração tem que estar em primeiro lugar. Orar é parar para estar com Deus, é colocar a oração acima de tudo. Não deixe que paire na sua cabeça de que aquilo que Deus te deu é só isso, não, porque Ele tem muito mais para você.

Segundo: Amizades verdadeiras: Escolha bem as suas amizades, não despreze ninguém a sua volta, mas preste atenção com quem você anda, são pessoas que te constroem? Nós precisamos de amizades verdadeiras que nos levem a compreender a ação de Deus na nossa vida.

É preciso andar com quem constrói em você a novidade de Deus. Não ande com quem não lhe constrói. Agora o que vamos fazer com as pessoas que estão ao nosso lado? Partilhar com o outro pedindo que a pessoa te ajude a ser mais de Deus, que ela te ajude a não ter mais os comportamentos que não são coerentes. Se não somos sinceros um com o outro então não é amizade.

Quem tem que fazer a escolha é você que recebeu as graças, porque o mais importante é permanecer na graça.

Terceiro: Tenha metas: Que tipo de pessoa você decide ser? Madre Tereza de Calcutá dizia: “Não importam as circunstancias, nem se ninguém vai me compreender, eu vou seguir em frente, porque eu vou me transformar na pessoa que eu me decidi ser.

Depois das graças recebidas qual é a sua meta. Uma meta que diz respeito a você? Um convite, é um convite de Nosso Senhor, é para que você seja santo, mas que você o seja em todos os aspectos.

Escreva sobre as suas metas, é claro que a nossa meta é o céu, mas qual é a meta na sua família? É perdoar? É sorrir? Porque talvez você já não de nenhum sorriso há muito tempo. Talvez a sua meta seja não reclamar mais, e você terá que reunir todas as forças para não reclamar.

Não brinquemos com a graça que recebemos. Foi Deus que te ama, quem derramou sobre você essas graças e a gente não brinca com quem nos ama.

É preciso se confessar. Não construa coisas novas em cima das máscaras. Deus te ama então não tenha medo de tirar as máscaras. Deus vê o coração sonda com compaixão, pois Deus só sabe amar você.

Quarto ponto: Você tem que ter quem te conhece de verdade. Estamos em um mundo de muitas mentiras, um mundo de aparências. É preciso ter alguém com quem você se encontre, e que você pode falar tudo. Pode ser um diretor espiritual ou um amigo. .

Nosso Senhor não constrói nada sobre os escombros, Ele quer fazer tudo novo. É preciso eleger uma pessoa e dizer a ela(e): meu amigo eu quero contar tudo para você o que está se passando comigo, coisas da minha alma.

Você precisa ser quem você é, por causa da graça que você recebeu, e porque você não quer entrar nessa onda de viver de aparências e por isso você precisa ter alguém que te conhece mesmo, de verdade.

Quinto ponto: Viver em atitude de vigilância. O que precisamos vigiar? O que você quer de fato? Eu quero ser de Deus. Então vigie naquilo que te rouba de Deus, aquilo que te leva ao pecado.

Vigiar para que o mal não se aproxime. Você tem todo o direito de pedir a Nosso Senhor, então peça agora: “Meu Deus me livra da tentação que me derruba, me livra da tentação que me faz cair, porque eu não tenho forças. Livra me Senhor do mal que domina o meu jeito de falar.

Viver assim é muito duro, mas é assim que um cristão vive. É assim mesmo, nós ainda não estamos no céu, mas nós vamos para lá em uma atitude de vigilância, e por isso recebemos tanta graça de Deus. É por causa da vontade de Deus, por causa dos seus desígnios, que eu aqui estou, mas eu sou igualzinho a você, então por isso preciso vigiar sempre.

Santo Agostinho diz que o cristão que não controla a boca, não consegue controlar mais nada. Jesus não está brincando conosco e o tempo está passando rápido.

Sexto ponto: Colocar-se a serviço do próximo. Você precisa ter um apostolado, este é o remédio contra todo o egoismo. Porque a graça que Deus deu, ela não é só para você, ela é tão grande que deve crescer em você e transbordar para o outro. Já não perguntamos mais como o outro está com medo que ele diga que não está bem e aí você ter que ouvir, e você está sem tempo. Isso não é ser cristão.

Quem não sabe fazer coisas ao outro, nunca vai saber se dar ao outro, porque ficamos com medo de entregar o nosso olhar ao outro. Quando é que vamos ser capazes de fazer da nossa vida um serviço?, De dar o nosso rosto e poder chegarmos a ser como Jesus? Você precisa servir alguém. Mate de amor aquele que está ao seu lado! Quem sabe dando um copo d'água.

Sétimo ponto: Tenha paciência consigo mesmo e com os outros. È isso mesmo. Sabe porque? Nem tudo acontece de uma só vez. A vida do cristão é um cai e levanta, então tenha paciência com você e com os outros.

Jesus está dizendo aqui nesta parábola (ver: São Mateus 13,24)como o reino de Deus se estabelece aqui dentro de mim e de você e São Paulo nos explica, sobre as lutas que vivemos dentro de nós. Por isso monsenhor Jonas nos fala tanto: Aguenta firme meu filho!

Porque temos tanta coisa boa mas dentro de nós cresce trigo e também o joio, então tenha paciência, porque muitas vezes temos vontade de arrancar tudo, não faça isso. Tenha paciência, porque nosso Senhor vai voltar e os anjos vão separar o joio do trigo de dentro de nós.

O trigo quanto mais cresce, mais ele floresce, e ele se dobra, agora o joio não se dobra. Esta luta dentro de nós deve nos levar a adoração ao Santíssimo Sacramento para nos dobrar diante de nosso Senhor Jesus Cristo.

Se vivermos um desses sete pontos buscando a perfeição, com certeza nós vamos nos santificar. Abra-se pois Jesus quer se revelar a você!

Ricardo Sá
www.cancaonova.com

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

ANIVERSARIANTES DO MÊS - SERVOS





Que seus caminhos permaneçam sempre
iluminados por Deus,

para que vocês possam continuar a iluminar também
aqueles que têm a oportunidade de
trilhar com você,
um trechinho desta longa jornada!


Parabéns!!!!

O que é ser cristão?

Sera que é apenas ser uma pessoa que vai assiduamente a uma igreja? ou sera que recebeu todos os sacramentos da igreja e carrega um crucifixo pendurado ao pescoço? ou aquele que vai a igreja por que não tem outra coisa a fazer? ou então por que se sente bem fazendo coisas deste tipo?
Tudo isso é bom e importante, mas, não é o essencial, a nossa vida deve ser manifestação viva do nosso compromisso com Deus e com as pessoas que nos envolve a cada momento, devemos levar a nossa cruz de cada dia disse Jesus, este é um sinal de compromisso com a verdade do Evangelho, podemos ser como um profissional que se formou em uma determinada area em uma formação academica e não exerce a sua profissão, podemos ter todas as credenciais de um cristão, mas não sermos cristãos, podemos estar a todo instante dentro da igreja e não ser igreja por onde passamos.
Ser cristão é ser testemunha viva de Jesus, agir do jeito que ele agiria se estivesse em seu lugar, é renunciar suas vontades proprias para que a verdade do Evangelho triunfa, ser cristão é ter um vocabulario de caridade, é ter unção na ponta da lingua e no olhar, ser cristão é ter Jesus fixo no peito e na vida, ser cristão é ter a coragem de andar contra os ensinamentos do mundo

NOVA COORDENAÇÃO DO GRUPO DE ORAÇÃO RAINHA DA PAZ

A PAZ DE JESUS IRMÃOS.



ESTOU AQUI PARA COMUNICAR QUE A PARTIR DE JANEIRO DE 2010 TEMOS UM NOVO COORDENADOR DO GRUPO DE ORAÇÃO RAINHA DA PAZ.

CUMPRI A MISSÃO QUE DEUS ME CONFIOU DURANTE QUATRO ANOS COMO COORDENADORA DO GRUPO, MAS OBEDECENDO O ESTATUTO DA RENOVAÇÃO CARISMÁTICA CATÓLICA QUE PREVÊ A ELEIÇÃO A CADA QUATRO ANOS, PARA QUE UM NOVO COORDENADOR SEJA ESCOLHIDO.

O COORDENADOR ASSUME INICIALMENTE COM MANDATO DE 2 ANOS, PODENDO SER REELEITO PARA MAIS 2 ANOS, TOTALIZANDO QUATRO ANOS.

FOI ENTÃO REALIZADA A ELEIÇÃO, SENDO ESCOLHIDO PARA COORDENADOR UM SERVO DO MINISTÉRIO PARA AS FAMÍLIAS, O SENHOR JOÃO BATISTA TONON, O QUAL É TAMBÉM MINISTRO DA EUCARISTIA.

CREMOS QUE A ESCOLHA DO JOÃO TONON PARA ESTA MISSÃO É A VONTADE DE DEUS, POR ISSO, ORAMOS E PEDIMOS AO SENHOR QUE O CAPACITE PARA DESEMPENHAR ESTA FUNÇÃO E QUE ENCHA O SEU CORAÇÃO COM MUITO AMOR, HUMILDADE E PERSEVERANÇA PARA SER UM INSTRUMENTO DE EVANGELIZAÇÃO E CONVERSÃO NA VIDA DE TANTOS IRMÃOS.

QUERO APROVEITAR ESTE MOMENTO PARA AGRADECER A CADA SERVO PELA DEDICAÇÃO E FIDELIDADE À OBRA DE DEUS E AS SUAS FAMÍLIAS PELA COMPREENSÃO.

DEUS COM CERTEZA OS RECOMPENSARÁ E COMO EU DIGO SEMPRE: "NÃO SERÁ COM DINHEIRO OU BENS, MAS COM AS GRAÇAS DO CÉU".

UM FELIZ E ABENÇOADO ANO, CHEIO DE SAÚDE, PAZ, FÉ E AMOR.

FIQUEM COM DEUS.

domingo, 3 de janeiro de 2010

Vimos sua estrela no Oriente



Há sempre uma esperança, mesmo nos maiores desalentos. Essa é uma das mensagens dessa festa da Epifania, a Manifestação do Senhor. Ele se manifestou em seu Natal aos humildes; na Epifania, manifestou-se a todos os povos; no batismo no Jordão, aos judeus; em Caná, manifestou sua glória e seus discípulos creram nele (Jo 2,11). “A todos que o receberam deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus” (Jo 1,12).
A festa da Epifania não é a celebração de três homens misteriosos, de camelinhos carregados de preciosidades e de um rei malvado. Ela é a abertura maior do desígnio de Deus de enviar seu Filho a todos os povos. O profeta Isaias faz uma bela narração (Is 60,1-6) na qual mostra a futura glória de Jerusalém.
Vive-se um tempo de desencanto. Mas Deus permanece fiel a sua cidade, sua esposa, que está prostrada com a opressão. O profeta quer animá-la a um futuro promissor. Todos os povos caminham para ela. O evangelista Mateus vê cumprida essa profecia com a vinda dos Magos. Não é mais a cidade que atrai, mas agora é Jesus que atrai todos os povos. Por isso os Magos vão a Jerusalém buscar o rei que acaba de nascer. Ele é a estrela que Jacó profetiza dizendo que um astro surge dos acampamentos de Judá (Nm 24,17).
Dizer que vieram do Oriente é dizer que Cristo é o sol nascente, como canta Zacarias (Lc 1,78). Mateus quer mostrar que Jesus veio para todos. É a epifania universal. Paulo descreve a revelação desse desígnio de Deus: “Os pagãos são admitidos à mesma herança, membros do mesmo corpo, são associados à mesma promessa em Jesus Cristo por meio do Evangelho” (Ef 3,6). Os povos têm sua sabedoria, pois, quando abertos a Deus podem encontrá-lo (Rm 1,19). O sábio é um homem de Deus. Prostram-se, reconhecendo-o rei, Deus e homem das dores, conforme a simbologia de seus presentes: ouro, incenso e mirra. Hoje os povos buscam a Deus. A Igreja deve se abrir à diferença das às culturas ou regiões do mundo. Não pode negar o universalismo de Jesus.
Herodes não morreu!

Ao lado de homens tão simpáticos, que acolheram o Messias com muita alegria, aparece a figura de Herodes, símbolo de toda a rejeição a Cristo. O motivo nem é religioso. A ganância de poder é sua vida. O Menino nasce com a recusa: querem matá-lo e o conseguirão na cruz. A mentira de Herodes se oculta sob capa de piedade: “Ao encontrarem o Menino, avisem-me para que também eu vá adorá-lo” (Mt 2,10). Ainda hoje, em tantos setores do mundo há uma sede de abafar o Cristo inocente, como também toda a verdade e seus seguidores. A celebração do Natal é um exemplo: não é mais o Menino o centro, mas a ganância do ter. Herodes continua vivo em tantos projetos que destroem a vida ou o coração dos pequeninos. A ganância gera a morte dos inocentes.
Voltaram por outro caminho
Adorar Jesus leva ao discernimento de encontrar sempre novos caminhos. Nota-se que os cientistas acham caminhos, mas nem sempre a sabedoria. O caminho da salvação não passa por Herodes nem pelos donos do mundo. Note-se o perigo de unir-se aos poderosos. A Igreja sempre se deu mal ao servir aos poderosos e identificar-se com um determinado poder. Eles sabem usar a Igreja para galgar o poder e depois perseguí-la. Os Magos, sábios, souberam voltar por outro caminho. “Sede prudentes como as serpentes, mas simples como as pombas” (Mt 10,16). Cada liturgia abre-nos os tesouros da sabedoria. Com ela podemos nos alimentar para discernir o que é bom e agradável.
Leituras:Isaias 60,1-6; Salmo 71;Efésios 3,2-3ª.5-6; Mateus 2,1-12.
1. Epifania é a Manifestação do Senhor. Nós a temos no Natal, na visita dos Magos, no Batismo e em Caná. O acolhimento nos faz filhos de Deus. A festa da Epifania está proclamando o desígnio de Deus de abrir-se a todos os povos no nascimento de seu Filho. Paulo o confirma em sua missão. O profeta descreve um futuro glorioso para uma Jerusalém sofrida. Mateus o vê nos Magos que visitam Jesus. Ele é o Astro que os atrai. O sábio é um homem que reconhece e adora Deus
2. Ao lado dos Magos surge a figura de Herodes, símbolo de toda a rejeição a Cristo. O motivo é a ganância do poder. O Menino já nasce com a recusa que termina na cruz. A mentira de Herodes se oculta sob a piedade. Temos no mundo atual a vontade de abafar o Cristo que nasce na pessoa de tantos inocentes sacrificados.
3. Adorar Jesus leva ao discernimento de encontrar sempre novos caminhos. Ciência deve se juntar à sabedoria. Há sempre o perigo de unir-se aos poderosos. O evangelho não pode se identificar com determinado poder. Eles usam a Igreja e depois colocam as esporas da perseguição. Cada liturgia abre-nos os tesouros da sabedoria para nos alimentar no discernimento.
Mapa da mina
Os magos do Oriente vieram de longe. Mais do que distância, fizeram o caminho da sabedoria. Leram as estrelas. Leram, de coração sincero, e carregaram seus camelos com seus tesouros. Mais do que arcas, eram minas de onde retiravam alimento para seu sonho: O Tesouro. “Onde está o rei que acaba de nascer?” “Onde estiver vosso tesouro, aí estará o vosso coração”. Seguiram a estrela para encontrar a Luz. E alegraram-se com uma alegria muito grande. Abriram seus tesouros e encheram suas arcas com a Sabedoria. Voltaram por outro caminho. Quem encontra Jesus, jamais será o mesmo.

Pe. Luiz Carlos de Oliveira

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Ano Novo, vida nova

Quantas não foram as lutas que passamos durante todos os dias do ano passado, e que talves teremos que enfrentar elas novamente neste ano de 2010, e se isso acontecer não caia na supertição de que seu ano não vai ser bom, rompa com essa mentalidade mundana e de gente sem fé, faça como Jabez que confiou em Deus e Deus a fez o mais ilustre de seus irmãos, Deus sabe e conhece o seu coração, de uma coisa é verdade, precisamos de uma nova unção para vencer os obstaculos, não fique esperando as coisas acontecer sem seus espinhos, por que mesmo a tudo que viermos passar neste ano novo podemos contar com a presença de Deus a nos socorrer, como diz o Salmista: Olha para o céu de onde me virá o socorro, o meu socorro vem do Senhor que fez o céu a terra e o mar, devemos confiar na misericordia do senhor que nos segura pelas mãos, é dele, somente dele que vem o auxilio certo, Jesus se declara nosso verdadeiro amigo, ele não é como um amigo virtual que só nos conece pela telinha da net, esse conhecer dele para conosco quer dizer que esta dentro da fornalha da nossa vida a nos proteger como Deus fez para com os tres jovens na coorte de Nabucodonosor, arrebatando de sobre eles todas as chamas do fogo, que este ano seja vivido naquilo que ele é, novo, as coisas velhas devemos deixar de lado como o filho de Timeu fez ao ouvir falar que Jesus ia passando, não devemos nem ter lembranças daquilo que nos impedia de sermos de fato cristão, pois o onten ja não existe mais, o amanhã ainda não chegou, o presente voce tem ele, então viva ele na alegria do senhor que é a nossa força............FELIZ ANO NOVO.......PARA TODOS