quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Quinta-feira após a quarta-feira de cinzas.
“Amai o Senhor, teu Deus, e obedece-lhe”.
A passagem que hoje meditamos é de Deuteronômio 30,15-20.
Na homilia de encerramento do Sínodo da palavra o papa Bento XVI nos exorta que “ser discípulos de Cristo significa por em prática os seus ensinamentos, que se resumem no primeiro mandamento da Lei Divina: o mandamento do amor. Um amor testemunhado concretamente nas relações entre as pessoas: devem ser relações de respeito, de colaboração, de ajuda generosa”. Já o papa João Paulo II nos ensina que nosso corpo é nosso sacramento e a finalidade de nosso corpo é amar. Refletindo nesta verdade, percebemos que no caminho de conversão muitas vezes temos que retornar ao amor. Para isso temos que retornar à fonte: o coração de Deus. É “na Palavra de Deus que conhecemos o Seu coração” dizia São Gregório Magno.
Como Renovação Carismática Católica, vamos entrar mais uma vez em comunhão e nos posicionarmos como pessoas que nasceram com a finalidade de amar. Assim como está no mandato de Deus em Deuteronômio. Vamos retornar ao coração trinitário de Deus que nos capacita a amar. Se nos for necessário, apresentemos hoje ao Senhor as situações ou pessoas que temos dificuldade de amar.
Vamos tomar posse desta palavra e pedir a Deus, que é Amor, que nos dê a graça de amar. Por isso, é importante detectarmos as fraquezas em relação ao amor, tenhamos a coragem de chegar ao íntimo do coração de Deus como os grandes homens da Bíblia fizeram, a fim de deixar o nosso coração ser purificado pelo amor de Deus.
Irmãos, sabemos orar! Então, oremos neste dia conforme o Espírito Santo nos conduzir a fim de que toda Renovação carismática católica seja colocado no mar de amor de Deus, pois Deus nos dá um mandato: “mando-te hoje que ames o Senhor, teu Deus, que andes em seus caminhos, observes seus mandamentos, suas leis e seus preceitos, para que vivas e te multipliques, e que o Senhor teu Deus te abençoe na terra em que vais entrar para possuí-la” (Dt 30,16).

Sexta-feira após a quarta feira de cinzas.
“Sabeis qual é o jejum que eu aprecio?”(Isaias 58,6)
A passagem bíblica de hoje é Isaias 58,1-9.
Para melhor refletirmos este dia é importante pensar como nos relacionamos com Deus no dia em que jejuamos. Em Isaias 58, 6ss, o profeta nos exorta sobre o jejum que agrada a Deus. Vamos refletir sobre isso: que cadeias injustas precisamos romper? Quais são os jugos que estão amarrados?
Quero lembrar que o papa Bento XVI na homilia de enceramento do Sínodo da Palavra nos exorta “que o próximo a ser amado é também o estrangeiro, o órfão, a viúva e o indigente, aquele cidadão que não tem defensor algum”. Muitas vezes jejuamos sem amar. Deixamos de comer hoje, armazenado para amanhã.
Então, que alimento eu posso oferecer aos famintos? Que abrigo eu posso dar aos “sem asilo”? Como posso vestir o maltrapilho? Ainda podemos pensar: quem eu posso alimentar, abrigar e vestir?” Olhemos, hoje, para as pessoas que estão próximos de nós, talvez, alguns membros de nossa família, alguém que é nosso vizinho, ou até alguém que é nosso irmão no grupo de oração.
O alimento que eu deixei de comer neste dia de jejum, vai alimentar o irmão que talvez há dias não tem o que comer. Não podemos deixar de pensar em outra situação: não podemos jejuar como os hipócritas, fariseus, que demonstram fazer esta prática por mero legalismo, mais o coração estão cheio de orgulho, de mentiras, de falsidade, de mágoa.

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